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Da Frigideira: Batman - O Cavaleiro das Trevas

Vimos o filme mais esperado do ano e contamos como foi em primeira mão!

29.06.2008, às 00H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H32

Antes que você comece a ler esse texto, espere só um pouquinho que vou ali pegar meu pé de coelho, ferradura, sal grosso e galho de arruda...

Pronto, acho que já estou protegido contra o olho gordo. Já posso contar que acabei de chegar da exibição para a imprensa internacional de Batman - O Cavaleiro das Trevas. No IMAX! E se a sua nerdice ainda estava contida, segura essa: Kevin Smith estava lá, a algumas cadeiras de distância.

Pronto, era só isso que eu tinha de novidade para esse Da Frigideira. O resto você já sabe (ou imagina): o filme é sensacional! - e você vai ler a crítica sobre ele daqui a alguns dias.

Batman - O Cavaleiro das Trevas

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Muito mais sombrio do que Batman Begins, o longa faz jus ao título que carrega. As trevas estão muito mais presentes, na trilha sonora, no visual, nos diálogos, na história toda! Mas não adianta insistir, não vou dizer que este é O Império Contra-Ataca do Morcegão - fiz uma promessa de que não ia cair neste clichê.

Do começo ao final da exibição você vai ficar vidrado na telona, prestando atenção em cada detalhe da trama, que vem ricocheteando de um lado para o outro como um bat-rangue, até chegar no seu destino final. A diferença é que em vez de derrubar os bandidos, o que cai é o queixo de quem está ali assistindo. Mesmo depois de ler tanta coisa a respeito, de ver tantas fotos, assistir a tantos vídeos e, no meu caso, de ter ido ao set de filmagens (algo que você vai ler em breve, no Bat-Especial), ainda há algumas surpresas que foram guardadas, e não sou eu quem vai contá-las. Aliás, a dica é tomar o máximo de cuidado possível com o que você vai ler daqui para frente em outros veículos, pois spoilers podem e devem aparecer.

Dizer que O Cavaleiro das Trevas é a melhor adaptação de quadrinhos é um erro. Apesar do Batman ser o personagem principal, o projeto deve ser tratado como um filme de ação, aventura e drama. Muito drama! E atuações extraordinárias! Para ficar só nos novos atores: Maggie Gyllenhaaal traz um novo aroma à Rachel Dawes, que antes era meio sem-sal. Aaron Eckhart enche o promotor Harvey Dent de vida. E antes que perguntem, sim, Heath Ledger pode facilmente entrar na lista do Oscar, mesmo faltando seis meses até o fim do ano. Sua versão do Palhaço do Crime não está para brincadeiras e é tudo o que se esperava do seu Coringa e mais um pouco. Se a interpretação de Jack Nicholson do mesmo personagem foi exaltada no Batman de Tim Burton, a de Ledger faz com que ela empalideça como a maquiagem do vilão.

Agora chega. Melhor eu parar por aqui antes que eu estrague o seu filme por excesso de elogios - todos eles merecidíssimos, diga-se de passagem.

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