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O Ex-Namorado da Minha Mulher

Zach Braff não interpreta mais o adulto imaturo e infantil - só o adulto azarado

26.07.2007, às 17H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H27

Chega um momento na vida de uma pessoa em que se vê um filme pelo diretor ou pelo elenco. E se você gosta de Zach Braff (Hora de voltar, telessérie Scrubs), acabou de chegar uma oportunidade de ir ao cinema. Em O Ex-Namorado da Minha Mulher (The Ex), ele é Tom Reilly, um nova-iorquino bacana, o sortudo que se casou com a popular ex-cheerleader Sofia Kowalski (Amanda Peet).

Braff parece ter se especializado em fazer o papel do adulto que acaba de perceber que a vida não vai parar até que ele assuma certas responsabilidades. Mas, ao contrário de em Um Beijo a Mais e Hora de Voltar, em The Ex o ator aparece mais leve, divertido - a história até começa com uma guerra de comida que envolve também um latino e um ex-mocinho no papel do chefe malvado.

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Enquanto isso, Sofia Kowalski, sua mulher, está sofrendo as contrações do nascimento do primeiro filho. Depois de uma cena de perseguição no hospital com um médico negro careca (alguém aí acompanha Scrubs?) o rebento nasce. Ao mesmo tempo, Tom perde mais um emprego. Isso não seria problema se Sofia mantivesse seu bem-remunerado trabalho de advogada, mas ela resolve ser mãe em período integral.

Tom decide, para agradar a mulher e tentar a solução mais fácil, aceitar um emprego de publicitário na mesma empresa em que o sogro trabalha, e o casal se muda pra Ohio, a cidade natal de Sofia. No trabalho, Tom se vê em um ambiente estranho onde as pessoas andam de patinete e brincam com uma bola imaginária da "aceitação", uma paródia à auto-ajuda dessas agências moderninhas de publicidade. Em sua primeira reunião, ele joga a tal bola para o ex-namorado paralítico de sua mulher, Chip Sanders (Jason Bateman), e aí começa a fazer sentido o nome do filme.

O tal ex, claro, ainda é apaixonado por Sofia - e não gosta nem um pouco de dividir a atenção (e o iogurte) com um calouro. Chip faz o bom menino e coitado deficiente diante dos demais colegas de trabalho e da família de Sofia, ao mesmo tempo em que enferniza a vida de Tom.

O humor negro é a ferramente em cenas em que a paralisia de Chip vira motivo de piada. Mas nesse caso o diretor Jesse Peretz não parece corajoso o bastante, transformando Tom no motivo das piadas. Chip é mais forte, mais eficiente, bom de cama; mas esconde um segredo, que Tom precisa desvendar se quiser sua manter seu casamento, seu emprego e sua paz.

Outro personagem digno de menção honrosa é o menino Wesley (Lucian Maisel), o vizinho que se torna companhia de Sofia no retorno a Ohio. Ele é capaz de engolir um hambúrguer inteiro e protagoniza o maior motivo de briga entre todos os personagens do filme. Como se dá o fim dessa confusão? Não espere algo muito surpreendente, se você alguma vez já assistiu a uma comédia romântica. Mas para que elas servem mesmo?

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