Entrevistado pela Variety durante o Festival de Cannes, o presidente e fundador da New Line Cinema, Robert K. Shaye, voltou a falar sobre a pendenga judicial com Peter Jackson que atravancou o futuro de O Hobbit.
E ele parece intransigente. Shaye diz que já pagou ao diretor e a Fran Walsh, esposa e sócia de Jackson, os 250 milhões de lucros que lhes eram devidos. O choque aconteceu porque "um de nós foi mal aconselhado", diz Shaye, evasivamente. Ao seu lado, o co-diretor do estúdio, Michael Lynne, amenizou: "Queremos, sim, encerrar essa disputa, e acho que conseguiremos".
Sobre os boatos de que Sam Raimi (da trilogia Homem-Aranha) estaria interessado em assumir o filme, ambos se esquivam. "Nunca houve qualquer anúncio oficial", disse Lynne. "Ele pode ser o diretor [do filme], como muitos outros também podem", encerrou Shaye.
Vale lembrar que Jackson foi defenestrado do projeto por Shaye, que se recusa a trabalhar com alguém que o está processando. Jackson afirma que o estúdio não foi honesto em relação aos lucros de O Senhor dos Anéis, repassando menos dinheiro a ele do que deveria.