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Omelista | Saul Bass

Conheça algumas das melhores sequências de créditos criadas pelo designer

08.05.2013, às 17H07.
Atualizada em 18.11.2016, ÀS 17H06

Designer gráfico, Saul Bass emprestou seus talentos para conhecidas marcas. Porém, foi pelos olhos do cineasta Otto Preminger, que se tornaria seu colaborador por mais de 20 anos, que encontrou seu espaço no cinema, começando em Carmen Jones, de 1954. Seguiu trabalhando com outros nomes renomados, como Alfred HitchcockStanley KubrickMartin Scorsese, somando quase 50 aberturas no currículo até a sua morte, em 1996.

Saul Bass

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Saul Bass

Para celebrar o que seria seu aniversário de 93 anos, devidamente lembrando pelo Google, separamos 10 (das muitas) sequências marcantes criadas por Bass:

O Homem do Braço de Ouro (1955)

Usando linhas simples, Bass sugere as agulhas, veias, braços e a censura que fazem parte do estudo sobre heroína dirigido por Otto Preminger e estrelado por Frank Sinatra. Design que é reforçado pela trilha composta por Elmer Bernstein.

Um Corpo que Cai (1958)

Com uma mistura de imagens live-action e grafismos vertiginosos, Bass situa o clima que de obsessão e náusea do clássico de Alfred Hitchcock. Embalada pela sinuosa trilha de Bernard Herrmann, o designer cria um "mini-filme dentro do filme", nas palavras de Martin Scorsese.

Anatomia de um Crime (1959)

Uma das sequências mais lembradas de Bass usa um simpático corpo em pedaços para, ao som de Duke Ellington, introduzir o clima do thriller de Otto Preminger.

Intriga Internacional (1959)

A sequência animada se desdobra sutilmente até o live-action, culminando em uma memorável participação especial de Hitchcock.

Onze Homens e um Segredo (1960)

A sequência para o filme estrelado por Rat Pack mistura números e neon para criar perfeitamente o clima de "equipe em Las Vegas".

Amor Sublime Amor (1961)

Fugindo dos grafismos e das animações, Bass move sua câmera por um muro pichado, focando nos nomes do elenco e da equipe, e termina em uma pertinente placa de "fim".

O Segundo Rosto (1966)

Partindo do mesmo princípio da sequência de Um Corpo que Cai, Bass trabalha com distorções e reflexos para situar o clima da ficção científica de John Frankenheimer sobre trocas de identidade.

Cabo do Medo (1991)

O trabalho de Bass tornou-se "obsoleto" entre o final da década de 70 até meados dos anos 1980, ficando sem trabalhar por quase oito anos até ser convidado por James L. Brooks para assinar os créditos de Nos Bastidores da Notícia (1987). Foi com Scorsese, porém, que o designer mais contribuiu no final da sua carreira, começando com Os Bons Companheiros (1990) e terminando com Cassino. Em Cabo do Medo, a sequência criada por Bass para o remake evoca perfeitamente o clima hitchcockiano do longa, misturando água, pássaros, olhos e a trilha de Bernard Herrmann.

A Idade da Inocência (1993)

Um trabalho simples, mas que capta completamente os temas do filme ao misturar escrita cursiva e flores desabrochando.

Cassino (1995)

O último trabalho de Bass, que morreria seis meses depois do lançamento do filme, parte da explosão do carro de Sam (Robert De Niro) para retomar o clima de Las Vegas, desta vez misturando néons e ópera.

Veja também a homenagem do Google ao designer, que além das sequências citadas acima, faz referências a O Pecado Mora ao Lado, Spartacus e Psicose, entre outros:

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