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RoboCop | José Padilha quer Michael Fassbender como o policial do futuro [ATUALIZADO]

Diretor diz também que não terá brasileiros no elenco

26.09.2011, às 13H03.
Atualizada em 10.11.2016, ÀS 17H01

Depois de falar dos temas de seu remake de RoboCop, agora o diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite) diz quem gostaria de ter no papel do Policial do Futuro.

Em entrevista ao Em Pauta da GloboNews, Padilha disse que sua escolha seria o ator Michael Fassbender, o Magneto de X-Men - Primeira Classe. "Não posso falar ainda, é muito cedo pra falar, mas tem alguns atores de que gosto. Gosto muito do Fassbender. Vou falar com ele agora, é uma possibilidade. Há grandes atores que poderiam fazer o RoboCop."

Michael Fassbender

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Michael Fassbender

Padilha disse também que não pensa em levar atores do Brasil para o projeto. A história continua se passando em Detroit e não comportaria brasileiros no elenco.

Ele falou também que passou duas semanas no Rio de Janeiro com o roteirista Josh Zetumer refinando o roteiro e que levaria hoje a Los Angeles o novo tratamento do texto - para tentar começar a escalação do elenco. A ideia é filmar a partir de fevereiro ou março.

[Atualizado] Padilha está atualmente em Austin, no Texas, onde exibe Tropa de Elite 2 no Fantastic Fest. Ele falou ao Playlist que os contatos com possível atores ainda são prematuros e disse que Fassbender é apenas um dos atores que ele aprecia. O mais interessante da entrevista é o enfoque que ele diz procurar para o remake:

"A ideia não é rever o original e decidir o que permanece e o que sai. Eu peguei o conceito de RoboCop, que é muito interessante. Ele não é um super-herói, é um homem transformado em algo diferente, pela tecnologia. Isso me atrai por si só, independente do primeiro filme. Estou recriando a história com base nesse conceito, de um homem mudado pela tecnologia, sistemas automatizados, que é como uma metáfora para o que está acontecendo na sociedade, de qualquer forma", diz.

Padilha diz que a nova versão também lida com corrupção política e manipulação pela mídia, mas avança para ideias culturais e sociais mais largas: "Acho que a mídia precisa ser um pouco criticada hoje, como nos anos 80. É só ver o que aconteceu nos anos Bush e a falta de crítica [da mídia] no começo da invasão ao Iraque, com o patriotismo da mídia impedindo que as pessoas falassem qualquer coisa contrária à invasão. Já está na hora de falar disso e temos um pouco de crítica ácida no meu filme".

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