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Warner Bros. ganha vantagem contra as herdeiras do criador de Superman

Mas estúdio fica comprometido a começar a produzir longa do herói até 2011

09.07.2009, às 13H00.
Atualizada em 26.12.2016, ÀS 06H06

Já se arrastava há algum tempo o processo legal que as herdeiras de Jerome Siegel - criador do Super-Homem ao lado de Joseph Shuster - moviam contra a Warner Bros. e a DC Comics. Nesta quarta-feira saiu uma decisão favorável à WB.

Isso significa que as irmãs Joanne e Laura Siegel, filhas do quadrinista falecido em 1996, seguem ganhando dividendos apenas dos lucros da DC Comics, e não do estúdio de cinema. Elas alegavam que a Warner Bros. havia comprado a licença de Superman em 1999 (licença de cinema) e em 2000 (licença para a série de TV Smallville) por um preço abaixo do mercado - por um valor "amigo", já que a DC e a WB fazem parte do grupo Time/Warner. O que o juiz decidiu ontem é que o valor pago pelas licenças estava de acordo com os níveis do mercado.

O valor pago à DC pela WB (no caso do cinema, não da TV): 1,5 milhão de dólares adiantado, 18,5 milhões por renovações da licença pelos próximos 31 anos, além de valores variáveis de acordo com a arrecadação dos filmes de Superman - 7,5% do total de bilheteria dentro dos EUA ou 5% da bilheteria mundial em regime de first dollar, o que dos dois fosse maior. Divisão de first dollar é aquela em que uma das partes (normalmente um astro classe "A" de Hollywood) recebe sua parte dos lucros antes de todo mundo (salas de cinema, estúdios etc.).

O processo ainda não chegou ao final, e no dia 1º de dezembro ocorrerá uma nova decisão judicial. O que importa para os fãs é que o juiz definiu datas-limite para que a Warner Bros. produza novos filmes de Superman (afinal, a DC sai prejudicada financeiramente quando não há filme do Homem de Aço). Se a WB não iniciar a produção de um longa do herói até 2011, as Siegels poderão processar o estúdio por danos. Com filme ou sem filme, em 2013 tanto as herdeiras de Siegel quando o espólio de Joe Shuster ganham total direito sobre o personagem.

Ou seja, a partir de 2013, nem a DC nem a WB poderão explorar Superman sem pedir para os Siegels e os Shusters. É uma recompensa tardia para as famílias dos quadrinistas, que criaram o herói em 1938 e levaram só US$ 130 pelo trabalho, na época.

Durante as audiências no tribunal nesta semana, o presidente do conselho da WB, Alan Horn, foi chamado a testemunhar. Ele disse que o próximo filme de Superman não estava sendo desenvolvido ainda, que eles não têm um roteiro pronto e que esse longa não chegaria às telas antes de 2012.

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