O ator Jamie Foxx disse que Django Livre, o faroeste sulista de Quentin Tarantino, vai fazer as pessoas entenderem exatamente o que foi a escravidão. “Esta é uma reconstrução verdadeira do que era essa época dos escravos nas telas, em termos do quão difícil e brutal ela era. Quando as pessoas assistirem ao filme serão transportadas a esse tempo e à maneira como os escravos eram tratados", disse ao LA Times. “Ele vai fazer as pessoas olharem diferente para essa época”.
Para o ator, que vive o personagem-título, Django, o diretor traz ao gênero do drama de época sobre escravos uma reviravolta que vai fazer com que as pessoas se relacionem com o protagonista como nunca. “A única coisa que Django realmente quer é amar sua mulher - e é isso que torna nossa história diferente. Tratamos de política, mas ele não está tentando resolver o problema da escravatura. Tudo o que ele quer é cavalgar em direção ao por-do-Sol com sua amada”, concluiu. "O amor é a relação".
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Na trama, ambientada no sul dos Estados Unidos dois anos antes da Guerra Civil, Django (Jamie Foxx) é um escravo cujo histórico brutal com seus ex-senhores o coloca cara a cara com o caçador de recompensas alemão, Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Os dois passam a caçar criminosos pelo sul dos EUA e vão ao resgate de Broomhilda (Kerry Washington), esposa de Django perdida para o tráfico de escravos. A busca acaba levando-os até Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), o proprietário de "Candyland", uma fazenda abominável onde os escravos são preparados pelo treinador Ace Woody para lutarem entre si por esporte.
A Weinstein Company distribuirá Django Livre nos EUA e a Sony Pictures no resto do mundo. O filme estreia em 25 de dezembro nos EUA e em 18 de janeiro no Brasil.
