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Crítica

Acontece nas Melhores Famílias | Crítica

<i>Acontece nas melhores famílias</i>

28.08.2003, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H14

Acontece nas melhores famílias
It runs in the family

EUA, 2003
Drama - 110min.

Direção: Fred Schepisi
Roteiro: Jesse Wigutow

Elenco:
Michael Douglas, Kirk Douglas, Rory Culkin, Cameron Douglas, Diana Douglas, Michelle Monaghan, Geoffrey Arend, Sarita Choudhury, Irene Gorovaia

Em Acontece nas melhores famílias (It runs in the family, de Fred Schepisi, 2003), três gerações da família Douglas reúnem-se pela primeira vez nas telas. O astro da era de ouro de Hollywood Kirk Douglas (87), sua ex-esposa Diana Douglas (80), o filho do casal - Michael Douglas (57) -, e o neto, o estreante Cameron Douglas (25).

Cada um dos astros já fez pequenas participações em filmes do outro. A primeira aparição de Michael Douglas nas telas foi em A sombra de um gigante (Cast a giant shadow, de Melville Shavelson, 1965), filme estrelado pelo seu pai. Diana trabalhou ao lado do ex-marido em The Indian Fighter (de André De Toth, 1955) e com o filho em O Esquadrão da Justiça (The Star Chamber, de Peter Hyams, 1983). Por último, Cameron foi assistente de direção em Garotos incríveis (Wonder Boys, de Curtis Hanson, 2000), estrelado por Michael.

Na trama, os Douglas tornam-se os Grombergs, uma família muito bem-sucedida financeiramente, mas que tem sérios problemas de comunicação.

Alex Gromberg (Michael Douglas) vive alterando os papéis de pai, filho e marido, enquanto tenta evitar os mesmos erros cometidos pelo seu pai e busca um entendimento com seus próprios descendentes. Como ele, a psicóloga Rebecca (Bernadette Peters), sua esposa, tem os mesmo problemas.

Mitchell Gromberg (Kirk Douglas), em eterno conflito com Alex, é o patriarca da família e sócio aposentado de um dos mais importantes escritórios de advocacia de Nova York. Sua esposa Evelyn (Diana Douglas) é seu porto seguro emocional e espécie de mediadora dos conflitos entre ele e Alex.

Completam a família os filhos de Michael, Asher (Cameron Douglas), o mais velho e Eli (Rory Culkin), de 11 anos. O primeiro é um estudante rebelde, cujo maior sucesso na vida foi uma venda de maconha na faculdade. O outro é inteligente mas inseguro.

Com tantas histórias paralelas e personagens para dar atenção, o filme acaba perdido e não tem foco definido. O resultado final demonstra a fragilidade do roteiro de Jesse Wigutow, que explora pouco a relação entre o patriarca e seu filho adulto.

Vale apenas a curiosidade de observar Michael e Kirk Douglas lado a lado, protagonizando as melhores passagens do filme, e os seus proeminentes queixos dividindo a tela.

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