Filmes

Entrevista

Ben-Hur | "Além da missão profissional, foi uma jornada pessoal", diz Rodrigo Santoro sobre viver Jesus

Ator também falou sobre sua experiência no aguardado Westworld e da participação em Pelé

23.06.2016, às 13H31.
Atualizada em 14.11.2016, ÀS 12H03

Viver Jesus Cristo na reformulação de uma das grifes mais premiadas de toda a história do cinema – Ben-Hur – representou para o galã Rodrigo Santoro uma jornada de autoconhecimento, num momento onde encara o assédio do teatro brasileiro e tem pela frente a estreia de uma das séries mais esperadas do ano: Westworld. De viagem pela Ásia, numa temporada de ócio para recarregar as baterias, o astro brasileiro de maior visibilidade em Hollywood nas últimas duas décadas conversou com Omelete sobre sua via-crúcis, carregando a cruz do Senhor, no longa-metragem dirigido por Timur Bekmambetov (de Procurado), que estreia aqui em agosto. Nesta entrevista, ele fala ainda do seriado da HBO e do quanto cresceu ao regressar às novelas, pelas mãos de Luiz Fernando Carvalho, em Velho Chico.     

Omelete: Como foi a sua preparação para viver Jesus em Ben-Hur? Onde foram as filmagens e como foi o peso de encarar um papel tão mítico - talvez o mais mítico de todos?

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Rodrigo Santoro: É difícil resumir o processo de preparação para este personagem. Foi algo muito diferente de tudo que havia feito antes. Basicamente, foi um exercício interno. Não consigo olhar para esta experiência somente como um trabalho.
Além da missão profissional, foi uma jornada pessoal. Filmamos em Matera, no sul da Itália: uma cidade extraordinária, escavada nas pedras. Foi muito inspirador. A responsabilidade de viver este papel é absolutamente imensurável. Porém, maior ainda é o aprendizado que eu levo comigo depois dessa experiência.

Omelete: O que se pode esperar do seu personagem em Westworld, série da HBO que estreia em outubro com Ed Harris e Anthony Hopkins. Os detalhes sobre sua trama são mantidos em segredo. Quem é Harlan Bell, seu papel neste projeto baseado no filme homônimo de Michael Crichton?

Santoro: A série Westworld foi uma grande aventura. Uma montanha-russa. O que eu posso dizer sobre ela é que meu personagem é um caubói excêntrico, com um senso de humor bastante particular. Eu me diverti muito fazendo, trabalhei com atores e diretores incríveis e estou bem curioso para ver o resultado final.

Omelete: Às vésperas dos Jogos Olímpicos, Pelé: O Nascimento de uma Lenda, do qual você participou, engata uma carreira em circuito internacional. Como foi o seu trabalho com os diretores deste longa, os irmãos Zimbalist, e o quanto este filme pode iluminar nosso conhecimento acerca dos feitos de Pelé?

Santoro: Na verdade, meu envolvimento com este projeto aconteceu a partir de uma relação prévia que eu tinha com a produtora do filme, a Imagine. Eles me pediram ajuda no processo de escalação do elenco brasileiro. Acabei fazendo também uma pequena aparição no final do filme. Mas é uma brincadeira, uma cameo como se diz no mercado americano. O filme se concentra no início da jornada de Pelé e mostra sua ascensão.

Omelete: Avaliando hoje sua elogiada participação em Velho Chico, o folhetim das 21h da Rede Globo, o que representou para você o seu regresso às telenovelas?

SantoroVelho Chico foi um verdadeiro reencontro: com o grande público, com uma das raízes culturais mais profundas do nosso país, com parceiros de longa data e comigo mesmo. Já fazia algum tempo que eu sentia necessidade desta aproximação. Foi um presente.

Omelete: O que você tem para filmar no Brasil e no exterior nos próximos meses?

Santoro: No momento, eu estou desfrutando o privilégio do ócio criativo. Em breve, começo o trabalho de divulgação de Ben-Hur e de Westworld. Os planos para trabalhar no Brasil são muitos e tenho estudado alguns textos para o teatro.

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