Filmes

Entrevista

Omelete Entrevista: Max Records e Catherine Keener

Atores falam da sua participação em Onde Vivem os Monstros

14.01.2010, às 00H00.
Atualizada em 03.01.2017, ÀS 06H07

Em Onde Vivem os Monstros (Where The Wild Things Are), novo filme de Spike Jonze, Catherine Keener e Max Records são respectivamente mãe e filho. E ao acompanhar a entrevista que o nosso correspondente em Los Angeles, Steve Weintraub, editor do Collider, fez com os dois dá para perceber que a relação entre eles é bastante próxima, com um sempre ajudando e defendendo o outro. Confira no vídeo abaixo, ou em Quicktime na Galeria. Se preferir, temos também a transcrição feita pela Carina Toledo.

Então vou começar com... Antes de tudo, parabéns pelo filme. Eu realmente gostei muito. Agora, vamos falar um pouco sobre esse processo promocional. Como tem sido esse processo para você? Obviamente essa é a primeira vez que você está fazendo isso. Tem sido divertido ou é tipo "estou ansioso para que esse negócio acabe"?

Max Records: Eu meio que quero ir para casa tirar um soneca. E também algumas partes são muito divertidas, porque eu posso passar tempo com o Spike e a Catherine e tal, que eu não vejo com tanta frequência.

Catherine Keener: Isso é legal e é verdade para mim também. Não é algo pessoal, apenas cansaço cumulativo, sabe. Mas individualmente é legal e nós realmente podemos passar todo esse tempo juntos. E viajar juntos e ver lugares lindos, então em vários aspectos temos sorte também.

Bom, eu li o material para imprensa e o que eu achei interessante é que você estava no set, na Austrália, meio que como produtora associa...

CK: Sim, esse foi o crédito que eu recebi. Mas eu não sabia que eu estava fazendo isso até umas duas semanas atrás. Mas é ótimo. Eu basicamente...

MR: Foi um presente de agradecimento.

CK: Foi mesmo. Eu fui meio que o braço direito do Spike, sabe, seu segundo par de olhos. Eu essencialmente ajudava ele.

No set, como foi a relação entre vocês dois? Encontrar o personagem, desenvolvê-lo e simplesmente trabalhar juntos? Sabe, em um set como esse.

CK: Bom, a nossa dinâmica... Nós éramos parceiros, era simplesmente uma troca, dos dois lados. O Max é tão forte quanto qualquer pessoa com quem eu já trabalhei, em termos de estar muito presente e simplesmente indo na onda com você e coisas do tipo. Ele respondia bem. Ele trabalhou quase tanto quanto o Spike. Os dois ralaram.

MR: Eu não diria bem isso. O Spike tinha que lidar com...

CK: Bom, se formos medir proporcionalmente, porque você é mais novo. É tanto trabalho quanto. É muito admirável.

Eu ouvi falar, não sei se é verdade, que você tinha um diário e anotava todas as vezes que você se machucava no set. Isso é verdade?

MR: Pra falar a verdade... nós fizemos depois do filme, depois de voltar para casa. E isso foi meio que só uma lista dos vários pequenos machucados que eu tive. Tipo quando entrava poeira no meu olho, ou algo do tipo. Ou quando o Spike acertava uma bola de neve em mim.

Claro, entendo. Eu estou recebendo o sinal para finalizar, então gostaria de dizer parabéns pelo filme.

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