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Faroeste Caboclo é o vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Filme baseado na canção da Legião Urbana leva sete troféus

27.08.2014, às 16H38.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

O 13º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro aconteceu nesta terça-feira, 26, e consagrou Faroeste Caboclo com sete troféus Grande Otelo. O filme, que adapta às telas a história da canção da Legião Urbana, superou Serra Pelada e O Som ao Redor, que tinham 13 e oito indicações, respectivamente.

Faroeste Caboclo foi indicado a 13 categorias, ganhou o principal prêmio da noite, Melhor Longa Metragem de Ficção, e ainda levou Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Montagem Ficção, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Som e Melhor Direção de Fotografia. Fabrício Boliveira, o ator que deu vida a João do Santo Cristo, ficou com o Grande Otelo de Melhor Ator.

"Levamos sete anos para fazer esse filme, esse é o sétimo prêmio pela contagem que eu fiz. Tem algo cabalístico", disse Bianca de Fellipes, produtora do longa, na cerimônia. Flores Raras foi o segundo maior ganhador da noite. O filme que conta a história da Poeta Elisabeth Bishop e sua paixão pela arquiteta brasileira Lota de De Macedo venceu Melhor Direção (Bruno Barreto), Melhor Atriz (Glória Pires), Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.

Considerada uma premiação mais mainstream do que outros troféus de cinema nacional, o Grande Prêmio deu ao elogiado O Som ao Redor apenas o prêmio de Melhor Roteiro Original. A cerimônia, que aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, teve Domingos de Oliveria como o homenageado da noite. A premiação também relembrou e saudou grandes nomes do cinema brasileiro que faceleram em 2014: José Wilker, Eduardo Coutinho, Virgínia Lane, Roberto Bakker e Arduino Colasanti.

Veja a lista completa de vencedores:

Melhor longa-metragem de ficção: Faroeste Caboclo

Melhor longa-metragem de documentário: A Luz Do Tom

Melhor longa-metragem de animação: Uma História De Amor e Fúria

Melhor longa-metragem infantil: Meu Pé De Laranja Lima

Melhor longa-metragem de comédia: Cine Holliúdy

Melhor direção: Bruno Barreto por Flores Raras

Melhor atriz: Gloria Pires, por Flores Raras

Melhor ator: Fabrício Boliveira, por Faroeste Caboclo

Melhor atriz coadjuvante: Bianca Comparato, por Somos Tão Jovens

Melhor ator coadjuvante: Wagner Moura, por Serra Pelada

Melhor direção de fotografia: Gustavo Habda, por Faroeste Caboclo

Melhor direção de arte: José Joaquim Salles, por Flores Raras

Melhor figurino: Marcelo Pies, por Flores Raras

Melhor maquiagem: Siva Rama Terra, por Serra Pelada

Melhor efeito visual: Daniel Greco e Bruno Monteiro, por Uma História de Amor e Fúria, e Robson Sartori, por Serra Pelada

Melhor roteiro original: Kleber Mendonça Filho, por O Som Ao Redor

Melhor roteiro adaptado: Marcos Bernstein e Victor Atherino, por Faroeste Caboclo

Melhor montagem ficção: Marcio Hashimoto, por Faroeste Caboclo

Melhor montagem documentário: Marília Moraes e Tina Baz, por Elena

Melhor som: Leandro Lima, Miriam Biderman, ABC, Ricardo Chuí e Paulo Gama por Faroeste Caboclo

Melhor trilha sonora: Paulo Jobim, por A Luz do Tom

Melhor trilha sonora original: Phillipe Seabra, por Faroeste Caboclo

Melhor curta ficção: Flerte, de Hsu Chien

Melhor curta documentário: A Guerra dos Gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins

Melhor curta animação: O Menino que Sabia Voar, de Douglas Alves Ferreira

Melhor longa-metragem estrangeiro: Django Livre, de Quentin Tarantino

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