Cinco dias depois do anúncio da primeira leva de concorrentes à Palma de Ouro em Cannes, na qual o pernambucano Kleber Mendonça Filho está em disputa com Aquarius (leia aqui), o Brasil conseguiu mais um espaço para si no 69º Festival de Cannes (11 a 22 de maio), agora em uma das mais prestigiadas mostras paralelas do evento: a Semana Internacional da Crítica. O curta-metragem brasileiro O Delírio é a é a Redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, está concorrendo a prêmios nesta seção, que já rendeu láureas a produções cultuadas como O Abrigo (2011), de Jeff Nichols, e Paulina (2015), de Santiago Mitre. Para a abertura, ficou reservada a produção francesa b, de Justine Triet. Já para o encerramento, foram escolhidos três filmes dirigidos por atrizes: Bonne Figure, de Sandrine Kiberlain, En Moi, de Laetitia Casta, e Kitty, de Clöe Sevigny.
A LISTA DE SELECIONADOS PARA A MOSTRA COMPETITIVA
LONGAS-METRAGENS
ALBÜM de Mehmet Can Mertoğlu (Turquia)
DIAMOND ISLAND de Davy Chou (Camboja)
GRAVE Julia Ducourneau (França)
MIMOSAS de Oliver Laxe (Espanha)
SHAVUA VE YOM (ONE WEEK AND A DAY) de Asaph Polonsky (Israel)
TRAMONTANE de Vatche Boulghourjian (Líbano)
A YELLOW BIRD de K. Rajagopal (Singapura)
CURTAS-METRAGENS
ARNIE de Rina B. Tsou (Taïwan/Filipinas)
ASCENSÃO de Pedro Peralta (Portugal)
CAMPO DE VIBORAS de Cristèle Alves Meira (Portugal)
O DELÍRIO É A REDENÇÃO DOS AFLITOS de Fellipe Fernandes (Brasil)
L’ENFANCE D’UN CHEF de Antoine de Bary (França)
LIMBO de Konstantina Kotzamani (Grécia)
OH WHAT A WONDERFUL FEELING de François Jaros (Canadá)
PRENJAK de Wregas Bhanuteja (Indonésia)
LE SOLDAT VIERGE de Erwan Le Duc (França)
SUPERBIA de Luca Tóth (Hungria)
Nesta terça-feira serão divulgados os escolhidos para a Quinzena dos Realizadores e, a julgar pelas especulações, parece ter mais Brasil nesse canteiro também.