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Festival do Rio | Première Brasil terá filmes de Ruy Guerra, Marina Person e mais

Mostram competitiva começa em 1º de outubro

01.09.2015, às 16H38.
Atualizada em 30.11.2016, ÀS 05H00

Enquanto afina sua lista de atrações internacionais, a contar pelos filmes ganhadores do Urso de Ouro de Berlim (Táxi, de Jafar Panahi) e da Palma dourada de Cannes (Dheepan, de Jacques Audiard) em 2015, o Festival do Rio anunciou nesta terça-feira a lista de atrações de sua Première Brasil. O evento acontece de 1º a 14 de outubro, tendo o Cinépolis Lagoon e o Cine Odeon entre seus espaços de exibição centrais. A seleta competitiva de títulos de ficção inclui alguns dos longas-metragens mais esperados do ano, a começar por dois títulos que estão em concurso neste momento na mostra Horizonte do Festival de Veneza: o carioca Mate-me Por Favor, de Anita Rocha da Silveira, e o pernambucano Boi Néon, de Gabriel Mascaro. Aclamado em sua passagem pelo Festival de Locarno, Tudo Que Aprendemos Juntos, filmado pelo baiano Sergio Machado em 2012 saiu do colo dos espectadores suíços direto para a maratona do Rio. Gerado ao longo de cerca de duas décadas de trabalho pesado por parte do diretor moçambicano (aqui radicado desde os anos 1950) Ruy Guerra (para muitos o maior cineasta do país em atividade), o filme Quase Memória enfim ficou pronto e vai estar na disputa. Octogenário, Guerra é o mais velho dos concorrentes e terá brigar pelo troféu Redentor com projetos o thriller social Mundo Cão, do curitibano Marco Jorge, e o drama Califórnia, dirigido pela VJ cineasta Marina Person.  Entre os documentaristas, há um sopro de tributo a artesões da nossa democracia.  É o que se intui do esforço do diretor Victor Lopes em celebrar a memória de Herbert de Souza (1935-1997) em Betinho - A Esperança Equilibrista. O mesmo pode se dizer da homenagem que Geneton Moraes Neto presta a Glauber Rocha em Cordilheiras no Mar: A Fúria do Fogo Bárbaro, premiado no Cine Ceará em junho. Já Olmo e a Gaivota, de Petra Costa Lea Glob, chega ao certame do Rio com uma credencial de peso no currículo: Junior Jury Award de Locarno.

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Quase Memória, de Ruy Guerra

Na mostra paralela Novos Rumos, atenção para o longa de estreia do escritor João Paulo Cuenca como realizador: A Morte de de J. P. Cuenca, uma espécie de thriller metalingüístico sobre afirmação de identidade. Ele vai concorrer com o drama jovem do Rio Grande do Sul Beira-Mar, uma reflexão sobre sexualidade e maturidade que passou por Berlim em fevereiro. Fora de concurso entraram ainda títulos como No Retrovisor, a adaptação da peça homônima de Marcelo Rubens Paiva, que foi um fenômeno teatral com Marcelo Serrado Otávio Müller.

A lista de competidores de ficção é esta:

Aspirantes, de Ives Rosenfeld (RJ) 
A Floresta Que se Move, de Vinícius Coimbra (RJ)
Beatriz, de Alberto Graça (RJ)
Boi Neon, de Gabriel Mascaro (PE) 
Califórnia, de Marina Person (SP)
Campo Grande, de Sandra Kogut (RJ)
Introdução à Música do Sangue, de Luiz Carlos Lacerda (RJ) 
Mate-me Por Favor, de Anita Rocha da Silveira (RJ) 
Mundo Cão, de Marcos Jorge (SP) 
Nise - Coração da Loucura, de Roberto Berliner (RJ)
Órfãos do Eldorado, de Guilherme Coelho (RJ) 
Quase Memória, de Ruy Guerra (RJ) 
Tudo que Aprendemos Juntos, de Sérgio Machado (SP) 

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Califórnia, de Marina Person

Na safra de documentários, competem:

Betinho - A Esperança Equilibrista, de Victor Lopes (RJ)
Cordilheiras no Mar: A Fúria do Fogo Bárbaro, de Geneton Moraes Neto (RJ) 
Crônica da Demolição, de Eduardo Ades (RJ) 
Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos (RJ) 
Marias, de Joana Mariani (SP)
Mario Wallace Simonsen, Entre a Memória e a História, de Ricardo Pinto e Silva (SP) 
Olmo e a Gaivota, de Petra Costa e Lea Glob (SP)

A lista dos Novos Rumos:

A Morte de J.P. Cuenca, de João Paulo Cuenca, 90 min (RJ) WP
A Seita, de André Antônio (PE) 
Beira-Mar, de Filipe Matzembacher & Marcio Reolon (RS) 
Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, de Petrus Cariry (CE) 
Jonas, de Lô Politi (SP) 
Ralé, de Helena Ignez (SP)

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Tudo que Aprendemos Juntos, de Sérgio Machado

Embora o festival não tenha oficializado a notícia de qual será seu filme de abertura, especula-se (com 99% de certeza) de que este posto será ocupado por Chico – Artista Brasileiro, documentário de Miguel Faria Jr. sobre o cantor e compositor famoso por sucessos como Cálice e Construção.

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