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Roteirista comenta ao Omelete o filme de Bruna Surfistinha

Karim Aïnouz desfaz mal-entendido e diz que Doce Veneno é "filme de personagem"

15.08.2007, às 10H00.
Atualizada em 16.12.2016, ÀS 06H04

Durante o anúncio de Alice (título provisório), nova série brasileira produzida pela HBO, o cineasta Karim Aïnouz (O Céu de Suely) falou ao Omelete sobre a adaptação ao cinema do livro O Doce Veneno do Escorpião, diário da ex-prostituta Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha.

Ele primeiro desfez um mal-entendido disseminado no noticiário, o de que dirigiria o filme. "Apenas me chamaram para escrever o argumento do filme. Logo em seguida surgiu a oportunidade de fazer Alice e só deu tempo de entregar o tratamento. Desde sempre o diretor foi o Marcus Baldini", corrige Aïnouz.

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Em seguida, ele comenta o teor do filme, que relembra os dias de Bruna Surfistinha como prostituta de luxo e como blogueira-celebridade. Para ele, não será uma adaptação moralista nem escandalizante. "Não acho que o Marcus vai seguir por esse caminho. É um filme de personagem - de como ela se expõe [com o blog e com o livro] atrás de uma identidade, de uma visibilidade até mesmo diante da própria família."

Aïnouz assinou o argumento juntamente com a escritora Antonia Pellegrino e o jornalista Jorge Tarquini, co-autor do livro. Egresso da publicidade, Marcus Vinícius Baldini é conhecido por ter dirigido o DVD do Bourbon Street de sua ex-mulher, a cantora Maria Rita.

O Doce Veneno do Escorpião começa a ser rodado no início de 2008 e estréia ainda no ano que vem. A protagonista ainda não foi anunciada.

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