A versão remasterizada do primeiro Resident Evil chegou aos consoles das gerações atual e passada nesta semana, em meio a tantos outros remakes e ports que assolam o calendário de lançamentos. Esta versão, entretanto, vale a pena ser conferida. Nós listamos cinco motivos pelos quais você deve dar atenção ao relançamento de um dos maiores games de terror da história:

É um clássico…

Tente se lembrar dos jogos de survival horror que você jogou nos últimos vinte anos. De Silent Hill a The Evil Within, todos têm de agradecer a Resident Evil, de uma forma ou de outra. Seja pelos conceitos que o clássico da Capcom popularizou (o gerenciamento de recursos, os mistérios e os próprios mortos-vivos), seja por seu sucesso estrondoso na década 1990, o primeiro RE é o responsável pela popularização de um gênero que viria a se tornar um dos principais do mercado de games nas duas décadas seguintes.

...mas pode surpreender os veteranos

Lembra do primeiro cachorro-zumbi que aparece no jogo, quebrando uma janela enquanto você passa pelo corredor? Pois é, isso não acontece na versão remasterizada. O animal só aparece quando você cruza o local pela segunda vez. Para criar surpresas a quem já havia jogado no PlayStation, a Capcom promoveu mudanças como essa no remake de RE exclusivo do GameCube, em 2002 - versão essa que serve de base para a remasterização atual. Como poucos tinham o console da Nintendo, é bem possível que as mudanças ainda surpreendam quem estiver revivendo as memórias da época do PSOne.

É uma remasterização de respeito

Quando comecei a jogar, confesso que não esperava muito dos gráficos do jogo - afinal, ele tem quase 13 anos de idade e imaginei que a transposição para 1080p só deixaria as falhas ainda mais expostas. Mas eu me enganei: os cômodos (e catacumbas) da mansão Spencer estão incrívelmente bem detalhadas, o que não apenas ressalta a qualidade do trabalho de remodelagem feito pela Capcom, como também atesta o quão incrivelmente bem a versão de GameCube envelheceu. O trabalho de restauração ficou tão bem feito que as cenas do jogo estão mais bonitas do que as cutscenes - estas, infelizmente, não foram refeitas.

A jogabilidade foi renovada

Se você jogou o RE original do PSOne, lembra que os personagens pareciam mais tanques de guerra quando se mexiam: você só podia andar para trás e para frente, e tinha que parar para escolher a direção do passo. A remasterização acaba com essas restrições, permitindo que você se movimente livremente pelo cenário. Claro, às vezes os ângulos de câmera não acompanham, criando esquizofrenias como andar um lado enquanto o analógico está na direção oposta… mas, depois que você se acostuma com as adaptações, tudo melhora. A noa versão também adiciona um “modo fácil”, para tentar atrair um público mais acostumado com a média de dificuldade dos títulos atuais - sim, você sabe que os games eram mais difíceis antigamente.

Está (bem) barato

Apesar de todas as melhorias e renovações, Resident Evil ainda é um jogo lançado há quase duas décadas. Mas a Capcom colocou um preço mais do que justo: vendida digitalmente, a remasterização custa R$ 41 na PlayStation Network, R$ 40 no PC e R$ 39 na Xbox Live. O valor, inclusive, está mais em conta do que se você comprar o game com uma conta americana, incluindo os impostos sobre o cartão de crédito (IOF) e a conversão do dólar par ao real.

Já jogou a versão remasterizada de Resident Evil? Gosta da série? Deixe sua opinião nos comentários!