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Guardiões da Galáxia | "Eles são mais humanos que Os Vingadores", diz diretor

Em entrevista ao Omelete, James Gunn fala sobre trilha sonora, monstros e a sequência

28.07.2014, às 18H05.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H38

Apesar da pose triunfante nos cartazes, para o diretor James Gunn os Guardiões da Galáxia não são exemplos de super-heróis. "Eles não são como Os Vingadores ou X-Men. Os Guardiões são os desajustados, marginais. Eles são mais humanos, mais parecidos conosco do que essas outras equipes", disse o diretor em entrevista ao Omelete.

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James Gunn, diretor de Guardiões da Galáxia

O time em tela é formado por Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Rocky Racoon (Bradley Cooper) e Groot (Vin Diesel). Desses cinco, apenas três estiveram pessoalmente no set, pois os outros dois personagens (um guaxinim inteligente e uma árvore) são feitos por computação. O grande responsável pela química, segundo Gunn, foi seu irmão Sean, que "interpretou" Rocky nas locações. "Ele é o grande responsável pelo entrosamento que nós vemos na versão final do filme. Ele conseguiu dar o timing necessário nas gravações e depois Bradley [Cooper] veio e fez um ótimo trabalho dublando Rocky", conta.

Constantemente comparado a filmes de monstros e aventuras espaciais como Star Wars, Guardiões é a tentativa do diretor de dar uma identidade diferente a esses "desconhecidos" personagens da Marvel. "Tentei fazer uma coisa muito pessoal, principalmente com os monstros e aliens [do filme]. Sou louco por criaturas assim desde que eu sou pequeno, então tentei variar o máximo que pude em relação às feições e ao comportamente dos monstros que vemos na tela", conta Gunn, roteirista de longas como Madrugada dos Mortos, Scooby-Doo 1 e 2, Seres Rastejantes e Tromeo and Juliet.

Além dos diálogos e do visual, um grande trunfo do filme é a trilha sonora, composta por clássicos do pop e rock americanos da década de 1970. A seleção foi feita por Gunn nos primeiros esboços do roteiro. "A ideia de ter um walkman como o condutor emocional do filme é algo que me veio desde o início. São as músicas que a mãe do [Peter] Quill gostava de ouvir e isso é um elemento que desperta a parte mais dramática da narrativa", diz. Ao ser perguntado se o estilo seguirá na recém-anunciada sequência, Gunn despista. "Acredito que não. Eu não sei, para falar a verdade. Mas posso dizer que quero fazer algo diferente, uma coisa que caracterize Guardiões da Galáxia 2 por ele mesmo, assim como o primeiro".

O próximo filme da equipe, inclusive, é assunto constante nas conversas entre o cineasta e Kevin Feige, chefão do Marvel Studios. "Estamos sempre conversando com ele sobre o universo dos filmes Marvel", conta Gunn. "Durante Guardiões não falei só com ele, mas com Josh Brolin também, que faz Thanos nesse e em outros filmes que estão por vir. Faz parte da proposta da Marvel ter essa unidade", conta. O diretor não entregou a trama da sequência de Guardiões, mas apontou para onde a história pode seguir. "A história do pai de Peter Quill é algo que definitivamente vamos explorar no futuro. Não posso dizer para você em qual filme exatamente isso vai acontecer, mas com certeza é algo que vai aparecer em certo momento", revela.

Guardiões da Galáxia estreia no Brasil na próxima quinta-feira, dia 31 de julho. Leia as nossas primeiras impressões sobre o filme.

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