Os nove lançamentos de Marvel Now em novembro deram a vitória à editora no mercado norte-americano de quadrinhos. Segundo dados da Diamond Comics, analisados pelo site ICV2, a Marvel Comics conseguiu puxar o primeiro mês desde julho de 2007 em que se vê mais de dez títulos ultrapassando a faixa das 100 mil unidades - oito deles são Marvel Now.
All New X-Men #01
Captain America #01
Hulk #01
All-New X-Men #1 liderou a manada, superando os 180 mil pedidos. Os #1 de Capitão América, Deadpool, Hulk, Homem de Ferro, Quarteto Fantástico, Thor, FF e X-Men Legacy seguem nesta ordem, numa espécie de ranking de popularidade. A Marvel só é interrompida por Batman #14 na segunda posição - na comentadíssima história com o Coringa "Death of the Family" - e Justice League #14 na nona.
Nas coletâneas e graphic novels, quem ganha, como sempre é The Walking Dead. O 17o volume da série superou 25 mil pedidos, número bem alto para a lista. A DC Comics- especificamente a Vertigo - contra-atacou com bons números da graphic novel original Fables: Werewolves of the Heartland (segunda posição) a primeira coletânea de Fairest (quarta) e a primeira adaptação da Trilogia Millennium (que vende melhor nas livrarias, que não fazem parte da rede de distribuição da Diamond). A Marvel, porém, veio com um rolo compressor: a edição em capa dura de Vingadores vs. X-Men, a 75 dólares e com mais de 5000 pedidos, é o item mais rentável da lista.
Com isso, a Marvel ficou com 34,35% da arrecadação do mercado, contra 30,04% da DC, e impressionantes 40,23% contra 33,25% da DC.
Foi um mês também de surpresa para editoras menores. My Little Pony: Friendship is Magic, adaptação do novo desenho animado infantil, chegou à 15a posição da lista de séries e fez a editora IDW chegar a quarta maior do mercado, encostando na Image. A coletânea das HQs de outro desenho animado, Adventure Time, pela Boom! Studios, também fez bonito na lista de coletâneas: terceira posição.
O mercado como um todo teve uma pequena queda de 1,1% em relação a novembro de 2011 - que havia sido um mês com cinco semanas, enquanto este foi de quatro semanas. Ou seja, a queda foi bem menor que o esperado. Como registra o site Comichron, o mercado já opera em números 15% melhores que os de 2011 e projeção de 475 milhões - sem ajuste da inflação, o melhor número que se vê desde 1995.
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