Música

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Na Broadway e no cinema

Veja uma lista de obras que ganharam versões no palco e nas telonas

05.08.2013, às 20H55.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 15H04

Com a chegada da montagem original do musical Billy Elliot ao Brasil, decidimos relembrar algumas obras que fizeram sucesso tanto no cinema quanto nos palcos. Em especial, musicais que se consagraram na Broadway, uma das maiores casas de espetáculo do mundo.

Listamos peças que foram para o cinema e filmes que foram para os palcos; e que em comum têm a marca do triunfo em ambas as mídias. Todas elas são obras essenciais para quem gosta de cultura pop de boa qualidade - confira:

Billy Elliot

O jovem inglês que sonha em ser dançarino chegou primeiro aos cinemas, no filme de 2000 dirigido por Stephen Daldry. Jamie Bell viveu o menino de 11 anos filho de um minerador de carvão. Em 2001, a história foi adaptada ao formato de romance por Melvin Burgess e só em 2005 o musical veio a existir. Elton John compôs a música e Lee Hall foi responsável pela letra e roteiro. Billy Elliot ficou conhecida por dar três prêmios Tony aos protagonistas da peça à época - eles viviam o jovem Billy alternadamente devido a pouca idade.

Wicked

O musical tem como base o romance Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West, escrito por Gregory Maguire e lançado nos EUA em 1995. A história segue a mesma linha temporal consagrada nos cinemas em O Mágico de Oz (1939), mas contada pelo ponto de vista de Elphaba, a bruxa má do oeste. Uma curiosidade: no romance O Maravilhoso Mágico de Oz (1900), Elphaba não tem nome. Maguire, que precisava de um para sua protagonista, homenageou o autor do original L. Frank Baum e batizou a bruxa com suas iniciais: L-Fa-Ba, Elphaba na pronúncia do inglês.

Chicago

O filme de 2002 vencedor de seis Oscars - incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz Coadjuvante para Catherine Zeta-Jones -, acompanha dois casos verídicos de 1924. Maurine Dallas Watkins criou a peça original, que conta a história de Beulah Annan e Belva Gaertner, ambas suspeitas e absolvidas em dois casos isolados de homicídio. Watkins era, à época, repórter do jornal Chicago Tribune, e foi a responsável pela cobertura do julgamento das criminosas. A peça serviu também de inspiração para um filme de 1927; Roxie Hart, filme de 1942; e um musical em 1975 que, por sua vez, foi a base do filme de 2002.

Priscilla, a Rainha do Deserto

Originalmente, a história da viagem das duas drag queens, uma transexual e seu ônibus através do Outback australiano foi contada nos cinemas, no filme de 1994 estrelado por Hugo Weaving, Guy Pearce e Terence Stamp - que acabou vencendo o Oscar de Melhor Figurino. Stephan Elliot, roteirista e diretor do longa-metragem, escreveu o musical ao lado de Allan Scott, que usaram conhecidas músicas pop da época para contar sua história. O musical estreou em Sydney em 2006, viajando em seguida para a Nova Zelândia, Reino Unido e Canadá antes de chegar à desejada Broadway, em Nova York, EUA.

O Fantasma da Ópera

O Fantasma da Ópera surgiu em 1910 em um romance escrito pelo francês Gaston Leroux, inspirado no livro Trilby de George du Maurier. Entre as inúmeras adaptações da obra para o teatro está a uma das mais consagradas adaptações para a Broadway, de Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe - realizada em 1986. No cinema, a versão dirigida por Joel Schumacher (Batman & Robin) foi lançada em 2004 e contou com a participação do ator Gerard Butler (300).

O Rei Leão

Primeiro veio o filme, um clássico, em 1994. A história de Simba, um pequeno leão, filho de Mufasa - o rei - e da rainha Sarabi, que tem inspiração na peça Hamlet, de Shakespeare, em Bambi e nas histórias de José e Moisés, da Bíblia. O sucesso de O Rei Leão o concedeu uma versão na Broadway em 1997, e até hoje é exibido.

Homem-Aranha

Um dos heróis mais queridos da Marvel tem carreiras inusitadas no cinema e na Broadway. O primeiro filme do personagem, dirigido por Sam Raimi, foi um sucesso de bilheteria e garantiu outras duas sequências - houve quem não gostasse, mas no geral a trilogia agradou. Depois de alguns anos e o recepção fria do público ao terceiro filme fez com que a Sony fizesse um reboot - sucesso comercial, fracasso de crítica; a maioria dos fãs não gostou do filme com Andrew Garfield. Na Broadway o caminho foi inverso. Primeiro, o musical foi o mais caro ( US$ 75 milhão) e mais retumbante fracasso da casa. Depois de uma troca de diretores e revisão de roteiro, Spider-Man Turn Off The Dark se tornou o maior sucesso da Broadway, conseguindo quase 3 milhão de dólares por semana.

Noviça Rebelde

The Story of the Trapp Family Singers, livro de memórias de Maria von Trapp, serviu de inspiração ao musical de 1959 A Noviça Rebelde, criado por Howard Lindsay e Russel Crouse com músicas compostas por Oscar Hammerstein II e letra de Richard Rodgers. Em 1965, Julie Andrews e Christopher Plummer estrelaram o clássico filme vencedor de cinco Oscars - incluindo Melhor Filme e Melhor Direção para Robert Wise. A trama acompanha Maria, uma mulher austríaca que deixa o convento para se tornar babá dos filhos de um oficial naval viúvo.

Nos comentários, liste também as peças, filmes e espetáculos que merecem uma lembrança e fizeram diferença no cinema e na Broadway.

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