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Melhores músicas de 2014

Beck, Michael Jackson, Black Keys, Sun Kil Moon, Metronomy, Damon Albarn, FKA twigs e mais!

09.09.2014, às 13H04.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 15H25

O segundo semestre ainda aguarda lançamentos grandes na música mundial - e shows esperados no Brasil - mas o ano se encaminha para seu fim. Antes de partir para os discos do ano, fizemos uma lista com algumas das principais faixas do primeiro semestre, sem distinção por estilo ou artista, que já definiram o panorama de novos sons de 2014.

Beck - "Blue Moon"

A melancolia de Beck atinge o ponto alto na bela "Blue Moon". Integrante de Morning Phase, último disco do artista, a balada é um canto de desespero de um sujeito solitário que comprova a versatilidade de Beck - um cara que percorre diversos estilos musicais sem medo.

Black Keys - "Fever"

"Fever" é o primeiro single do novo disco da dupla The Black Keys, Turn Blue. Cheia de guitarra e sintetizadores, a faixa lembra os últimos trabalhos do grupo, que apesar de ter estourado mundialmente há poucos anos, está na estrada desde 2001.

Sun Kil Moon - "Carissa"

A primeira faixa de Benji, o sexto álbum de estúdio do projeto folk do vocalista e guitarrista Mark Kozelek, dá o tom confessional e de crônica familiar do disco. "Carissa" é mais profunda, porém, que as canções do álbum que tratam de trivialidades ou que fazem declarações de amor aos pais de Kozelek, com sua história trágica de uma morte sem sentido. E é uma história muito bem contada em pouco menos de sete minutos.

Cloud Nothings - "I'm Not a Part of Me"

Na estrada há cinco anos, o Cloud Nothings ainda não é uma banda mundialmente conhecida, mas caminha para isso. Here and Nowhere Else, seu último e terceiro disco, dura pouco mais de meia hora e apresenta um rock de primeira qualidade e que soa tão popular quanto o gênero deve ser. A punk "I'm Not a Part of Me" é o símbolo de um dos melhores discos do ano.

Michael Jackson e Justin Timberlake - "Love Never Felt So Good"

A morte de Michael Jackson trouxe ao mercado inúmeros materiais inéditos do cantor. Poucos, porém, conseguiram refletir a real genialidade do astro. É verdade que boa parte de seu talento não era vista desde a década de 1990, mas nem a isso os trabalho póstumos faziam justiça. Quando surgiu XScape a história mudou. "Love Never Felt So Good", por exemplo, consegue atualizar a pegada pop de Jackson sem parecer datada. Um acerto de produção e revitalização.

Metronomy - "Love Letters"

A faixa que dá nome ao quarto disco da banda inglesa vai fundo na viagem no tempo que o Metronomy costuma fazer com seu som de sintetizadores. Se era a New Wave oitentista que chamava a atenção em álbum anteriores, "Love Letters" remonta aos anos 60 e soa como se o Kinks gravasse hoje com apps de mixagem.

Damon Albarn - "Everyday Robots"

Embora muita gente descarte os sons recentes do vocalista do Blur por uma suposta falta de pegada e vigor, "Everyday Robots", primeira faixa do álbum solo homônimo, atesta a capacidade que Damon Albarn tem para fazer pop a partir de uma mistura aparentemente indigesta de recortes de sonoridades de geografias distintas, de samples de discursos a violinos melosos a percussões africanas.

FKA twigs - "Two Weeks"

Primeiro single do esperado disco de estreia da cantora inglesa Tahliah Debrett Barnett, ou FKA twigs, "Two Weeks" é uma das faixas mais acessíveis do ambicioso (apesar do nome despretensioso) álbum LP1 e sintetiza bem a capacidade de Barnett de conciliar a música eletrônica minimalista, na linha James Blake, com o R&B mais disseminado entre cantoras nos EUA.

Pharrell e Daft Punk - "Gust of Wind"

A parceria Pharrell/Daft Punk marcou o último disco da dupla francesa. Esse ano foi a vez do cantor americano contar com os robôs para dar um toque diferenciado em seu últio álbum, G I R L. "Gust of Wind" segue o groove de "Get Lucky" e carrega um refrão tão pegajoso quanto o de "Lose Yorself To Dance". No cenário pop atual há poucos artistas que consigam criar e reproduzir as tendências quanto Pharrell.

Owen Pallet - "The Secret Seven"

O orquestral às vezes grandiloquente que pontua o quarto álbum do cantor e compositor canadense, In Conflict, encontra na faixa "The Secret Seven" um equilíbrio ideal com a vocação pop de Pallett. Nada soa fora de lugar, numa canção em que os instrumentos musicais mais tradicionais e os sintetizadores poderiam de fato entrar "em conflito".

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