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The Offspring no Rock in Rio 2013

Banda dribla péssimo som com profissionalismo e entrega

Omelete
3 min de leitura
15.09.2013, às 11H45.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H45

The Offspring batalhou contra um som péssimo e o desafio de colocar o repertório de mais de 20 anos de carreira em uma hora de show. A segurança de tantos anos de palco ajudou a ignorar os problemas e levar a galera ao delírio com os sucessos. Um dueto com Marky Ramone fechou a apresentação realizada no Palco Sunset do Rock in Rio 2013.

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Andre Muzell / AgNews

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Andre Muzell / AgNews

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Andre Muzell / AgNews

Dexter e banda entraram com "All I Want", uma ótima escolha para levantar o povo. Na sequência, "Bad Habit" veio em uma versão à capella, com um solo de baixo excelente, e começaram as rodinhas de empurra-empurra na plateia. O espaço era tão reduzido que a 'brincadeira' durou pouco.

Era complicado circular no meio do povo. Quando chegava perto do palco, o camera man suspenso e a loja de produtos oficiais do evento, atrapalhavam a visão. O clima de descontentamento era grande. A impressão que se tinha era de que subestimaram a abrangência da banda. A qualidade do som também era horrível, estourado, e muitas vezes incompreensível. Mas banda soube como driblar isso com a escolha de "Staring at the Sun" e eram cada vez mais aplaudidos.

"Kristy, are you doing ok?" não estava no setlist que costumam tocar nos shows - a balada do álbum Rise and Fall, Rage and Grace foi uma surpresa aos fãs brasileiros. Mas este foi o único momento mais calmo, e logo voltaram ao rock, com "Want You Bad", seguida por "Hit That", que foi muito comemorada. A energia da banda é impressionante.

Confira nossa cobertura completa do Rock in Rio 2013

Mesmo com todas as dificuldades técnicas, se mostravam inabaláveis, um show de profissionalismo. Provaram que rock não envelhece. Muitos jovens, de cerca de 20 anos, cantavam seus sucessos do início ao fim. O momento alto do show chegou com "Get a Job" e "Americana", onde se ouvia um uníssono de 'Fuck you' vindo da plateia. Dexter largou a guitarra e começou a dançar. Noodles segurou muito bem na guitarra e o novo baterista da banda também não deixou nada a desejar. A coesão entre os músicos era perfeita.

Quando começou "Head Around", Dexter não aguentou e disse que iria beber com a galera, já que muitos da plateia estavam bebendo. O público adorou, e para carimbar este momento, a banda emendou "Pretty Fly", um de seus maiores hits, com o famoso refrão "Give to me, baby", que ecoava forte pela Cidade da Música.

Para fechar, Dexter tocou perto da beirada do palco, em "Kinds Aren't Alright". Os riffs de guitarra e a bateria foram responsáveis pela despedida. E o público já se dissipava quando a bateria voltou a soar. Demorou um pouco até que o grupo voltou ao palco e Dexter anunciou um convidado pra lá de especial. Ver Marky Ramone tocar "Self Esteem" com o Offspring seria perfeito, se não fosse pelo som, que provocou quase um crime contra a música.

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