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DC Comics explica detalhes do relançamento da linha

FAQ para lojistas lança alguma luz sobre a estratégia

04.07.2011, às 00H00.
Atualizada em 24.11.2016, ÀS 14H04

O site Bleeding Cool publicou um FAQ, preparado pela DC Comics, respondendo às principais dúvidas dos lojistas dos EUA sobre o relançamento da linha de super-heróis da editora – que a DC reforça não ser um reboot, mas um relançamento. E há informações importantes também para os leitores.

O FAQ confirma, por exemplo, que a continuidade DC não vai ser totalmente apagada. “Algumas coisas sim, algumas coisas não. Mas muitas das grandes histórias permanecem. Por exemplo, com Batgirl. A Piada Mortal aconteceu e ela foi Oráculo. Agora ela vai passar por uma reabilitação física e tornar-se uma personagem com mais experiência e mais nuances por ter tido estas experiências”, diz uma das respostas. Aparentemente, dá para comparar com o que aconteceu 25 anos atrás, quando a saga Crise nas Infinitas Terras apagou a história pregressa de Superman, Mulher-Maravilha e outros personagens, mas não de outros como Batman.

Mas a vantagem (contraditória) do relançamento, diz uma das respostas, está justamente nos casos em que a continuidade vai ser apagada: “Nossos criativos vão ter a possibilidade de dar uma abordagem mais moderna – não apenas a cada personagem, mas também na interação entre eles e no universo como um todo, focando nos momentos iniciais das carreiras de cada um de nossos ícones. Quando eles não tinham tanta experiência para defender-se de seus nêmesis. Quando não tinham certeza de sua capacidade. Quando ainda não haviam salvo o mundo incontáveis vezes. Um período rico em oportunidade criativas, para mostrarmos como estes personagens são surpreendentes, icônicos e especiais.” O FAQ também diz que novas versões de antigos personagens terão variações de “aparência, origem e idade”.

Quanto aos críticos da renumeração – que veem uma oportunidade perdida em não deixar séries como Action Comics (que termina na 904) e Detective Comics (que termina na 881) chegarem às edições número 1000 – a resposta é: “Contar número de edição é focar no passado, não no futuro”.

Quanto ao relançamento ser só mais um evento: “Esta é uma iniciativa épica e ambiciosa que traz uma nova era para os personagens DC e determinará o tom das histórias e personagens por anos. Isto não é um ‘evento’, pois eventos têm data de validade.”

Outra questão interessante, comentada anteriormente pelo vice-presidente sênior Bob Wayne, é o fim do "write for the trade": a prática editorial dos últimos anos de fazer arcos de histórias que durem uma média de seis edições, formato perfeito para ser reunido posteriormente em coletânea. Na nova política, as histórias estão mais livres para durar uma, duas, cinco, nove... enfim, quantas edições o autor achar necessárias para contar sua história.

Pra completar, uma novidade interessante para os leitores brasileiros que quiserem acompanhar a nova DC via digital: o FAQ revela que a DC está acertando com a Comixology – a empresa que administra os apps das principais editoras dos EUA – para determinar o horário de lançamento dos quadrinhos sempre às quartas-feiras às 15h (horário de Brasília). Mas quem quiser seus gibis digitais “fresquinhos” vai ter que pagar mais caro. Os gibis têm preço entre US$ 2,99 e 3,99 dólares, mas terão queda de um dólar quatro semanas após o dia de lançamento.

O lançamento da nova DC acontece em setembro nos EUA.

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