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Dez motivos para ler o clássico mangá Vagabond

Panini relança no Brasil a HQ das aventuras de Musashi

04.05.2016, às 15H44.

A Panini trouxe de volta ao mercado brasileiro de mangás Vagabond, obra criada por Takehiko Inoue, que é uma releitura do clássico da literatura japonesa escrito por Eiji Yoshikawa, também publicado por aqui em dois volumes de tamanho considerável.

O Autor

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Takehiko Inoue é um mangaká que teve como primeiro grande trabalho Slam Dunk. Ele conseguiu vender mais de 100 milhões de cópias somente no Japão. O basquete foi uma constante em suas obras, como pode ser visto em Real, basquete de cadeirantes, e Buzzer Beater, que misturava o esporte com alienígenas

Arte impecável

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Tanto o trabalho narrativo quanto visual de Inoue nas páginas de Vagabond são dignos de elogios. Páginas duplas incríveis, um traço detalhado e forte, cheio de rabiscos que expressam a violência e a gana do personagem

O mangá retrata à sua própria maneira a vida fictícia de Miyamoto Musashi, um dos maiores samurais do Japão. Sua trama é um misto de jornada intelectual do autoconhecimento, ao mesmo tempo em que treina suas habilidades com a espada em busca do título de "Invencível abaixo do Sol".

Formato de luxo

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O relançamento de Vagabond pela Panini é completo. Páginas coloridas, formato tradicional japonês, inclusive com orelhas na capa e papel offset. Tudo que o fã poderia exigir em termos de qualidade e a grande chance para começar a ler este clássico

A história começa com o fim da batalha de Sekigahara, e dois personagens que sobreviveram ao confronto, Shinmen Takezo e Honiden Matahachi. Oriundos de um pequeno vilarejo, o desejo de ambos era o de conquistar o mundo e provar que sua espada era capaz de levá-los adiante. Mas as coisas não acontecem como previam e o mundo real se provara muito mais complicado que sua imaginação. Aos poucos os amigos se distanciam e uma nova motivação passa a guiar o coração de Takezo, que precisa mudar de nome e assumir uma nova identidade, Musashi Miyamoto.

Conhecendo Musashi Miyamoto

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Musashi, também conhecido como Shinmen Takezo, começa sua vida de espadachim com uma derrota. Hoje ele é relembrado não só como um dos samurais mais habilidosos do Japão, vencendo pelo menos 60 duelos de vida ou morte, como também um filósofo escritor da obra Go Rin no Sho (O Livro dos Cinco Aneis), entre outros feitos

Lendas do mundo das artes marciais

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Vagabond pode ser a porta de entrada para o entendimento de muitas referências dentro do universo pop, principalmente o das narrativas de artes marciais. A família Yagyu, do estilo Shinkage por exemplo, pode soar familiar aos ouvidos dos jogadores de Samurai Spirits, assim como o personagem Takuan pode lembrar metade dos monges que aparecem nas histórias para ensinar algo aos protagonistas

A seguir listamos dez motivos para qualquer um começar a se interessar pela obra e desbravar o fantástico mundo dos samurais de um Japão que não existe mais.

Sasaki Kojiro

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Sempre retratado e conhecido como o personagem que perdeu o grande duelo com Musashi - que fez questão de atrasar por três horas, irritando seu adversário como uma manobra tática -, Sasaki Kojiro é mais que isso. Em Vagabond ele ganha um novo rosto, personalidade forte e um arco próprio que merece ser lido e relembrado

"Viver pela espada, morrer pela espada"

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O caminho do guerreiro não é fácil. Musashi vive constantemente apostando sua vida em duelos, tudo em busca do aprendizado e do autoconhecimento. É um misto de filosofia e prática, mas que não dá espaço para o erro. Se sobreviveu, aprendeu algo

Aula de história

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Vagabond se passa num período do Japão em que as coisas ainda estão se arrumando. A batalha de Sekigahara, o embate que sagrou o Xogunato de Tokugawa na liderança do Japão havia acabado de ser concluída, e muitos dos samurais que viviam naquela época passaram a vagar pelo país em busca de uma razão para continuar a viver. Nomes conhecidos da história do Japão que de vez em quando são citados durante a trama para contextualizar o leitor (que se importa)

Dojo Yaburi

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No mundo das artes marciais, desafiar escolas adversárias é um padrão. O tema é uma constante nas páginas de Vagabond, representado de forma bastante interessante com técnicas embasadas em movimentos reais de mestres que viveram naquele período. Só não pense que dá para aprender Kenjutsu lendo mangá

Easter Eggs

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De vez em quando somos agraciados com ilustrações que sugerem o Musashi como o conhecemos atualmente, criador do Estilo Niten, que utiliza duas espadas para o combate. No caso da imagem são dois bokken (espadas de madeira), mas uma imagem fala mais que qualquer palavra

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