A edição dá início à saga "Spider-Island" e tem o número da besta, mas o real motivo para o primeiro lugar está na promoção que a Marvel acertou com lojistas: a partir de um certo número de pedidos, as comic shops poderiam solicitar uma capa especial onde a própria loja seria retratada. Com isso, a revista chegou aos 135 mil pedidos, única HQ do mês a ultrapassar a linha dos 100 mil exemplares.
É bom lembrar também que foi a primeira edição de Amazing Spider-Man a ter lançamento simultâneo em papel e digital. O bom resultado de vendas em papel deve ser usado pela Marvel para acalmar os críticos da estratégia de lançamento simultâneo.
No restante do Top 10, a Marvel domina. Os lançamentos das novas séries do Capitão América (no mês do filme) e do Demolidor foram bem, junto à edição do mês da saga Fear Itself. O estranho, porém, é X-Men: Schism #1 - o primeiro volume da saga mutante do ano ficou em 11o lugar. Uma possível explicação é o preço elevado de capa: US$ 4,99.
A DC Comics manteve seus tradicionais Batman e Lanterna Verde vendendo bem. Mas a distância da Marvel continua grande. Em arrecadação, a Marvel ficou com 39,43% do mercado, contra 30,55% da DC.
Na lista de coletâneas e graphic novels, ainda é impressionante como Alan Moore consegue movimentar o mercado. The League of Extraordinary Gentlemen - Century: 1969 teve mais de 20 mil exemplares pedidos (mais que três vezes os números do segundo colocado na lista), saiu por uma editora pequena e com um ano de atraso. Uma edição especial de Conan pela Dark Horse também mostra que o bárbaro ainda movimenta o mercado. E Kick-Ass volta à lista com bons números na terceira posição, com o lançamento da coletânea em capa mole.
Apesar de todo este movimento, segundo o ICV2 o mercado continua em queda: 4,27% em relação ao mesmo período no ano passado. Não tem evento, promoção ou megassaga que consiga fazer a coisa mudar.
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