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Publicidade de Californication continua apesar da internação de Duchovny

Como dizem os cartazes, seu vício em sexo foi "fundo demais"

02.09.2008, às 12H00.
Atualizada em 27.12.2016, ÀS 19H03
A notícia de que David Duchovny

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iniciou um período de internação em uma clínica para tratar seu vício por sexo deu uma nova conotação à estréia da segunda temporada de Californication
(vamos supor, antes de mais nada, que essa internação não é só uma jogada de marketing para promover a série). Como esperado, Duchovny pediu respeito por sua privacidade, um produto sempre em falta quando o assunto é um ator de sucesso em Hollywood. Em outras palavras, não se fala em outra coisa.

Os rumores de que Duchovny seria viciado em sexo surgiram anos antes de Californication. Em uma das várias entrevistas em que foi questionado, o ator chegou a brincar com o assunto, dizendo que entre os rumores que o apontavam como viciado em sexo ou em arrumação, ele escolheria a primeira opção. Téa Leoni, esposa de Duchovny desde 1997, também comentou as acusações, dizendo ter descoberto que não eram verdadeiras. Segundo rumores, o vício de Duchovny seria a pornografia na Internet, algo mais parecido com Fox Mulder do que os casos extraconjugais de Hank Moody.

A segunda temporada de Californication, com a qual Duchovny venceu um Globo de Ouro e recolocou sua carreira de volta ao sucesso que havia experimentado com Arquivo X, está marcada para 28 de setembro nos Estados Unidos. A campanha publicitária para a nova temporada, instalada em lugares como o metrô de Nova York, anuncia que o personagem de Duchovny foi "fundo mais". Um representante do canal Showtime informou que a campanha não será alterada, e que os 12 episódios produzidos serão exibidos normalmente, o que apoiou aqueles que acreditam que tudo não passa de um golpe publicitário.

Viciados em sexo não são uma novidade na TV. No Sufoco, filme baseado no livro homônimo de Chuck Palahniuk, e que deve estrear no final do ano, mostra a história de Victor (Sam Rockwell), um ex-estudante de medicina que usa os encontros de viciados em sexo para encontrar novas vítimas para seus golpes. Ironicamente, Téa Leoni interpretou uma mulher que o personagem de Ted Danson encontra numa reunião do mesmo tipo num episódio de Frasier. Em 2008 foi a vez de Love Sick: Secrets of a Sex Addict, adaptação da história real de Sue (Sally Pressman), que se tornou viciada em sexo como um dos efeitos de abusos sofridos na infância. Para Caveh Zahedi, diretor do documentário I Am a Sex Addict, os viciados da vida real não procuram apenas novos parceiros, mas, solução para problemas emocionais mais profundos.

O anúncio da internação de Duchovny fez com que Téa Leoni cancelasse sua presença no Festival de Cinema de Toronto, onde a atriz deveria acompanhar a estréia de seu último filme, Ghost Town. A ausência da atriz na estréia, um requisito contratual para a maioria dos filmes, enfraquece a hipótese de golpe para aumentar a audiência de Californication.







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