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Artigo

Arrow | O fim da Liga dos Assassinos

"Sins of the Father" abre um leque de novas possibilidades para a série

12.02.2016, às 17H39.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H25

Se "Welcome to Earth-2" de The Flash foi um marco para inúmeras novas possibilidades no universo televisivo da DC Comics, "Sins of the Father" é um episódio igualmente impactante que muda os rumos de Arrow enquanto encerra diversas tramas paralelas desnecessárias.

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O título do episódio faz referência a um conceito muito utilizado na Bíblia, principalmente nos livros de Êxodo, Deuteronômio e Números, em que os pecados dos pais recaem sobre os filhos. A analogia não poderia ser mais pertinente, visto que as relações familiares em Arrow sempre foram muito importantes.

Noah Kuttler (Tom Amadens) e Felicity Smoak (Emily Bett Rickards) puderam se aproximar como pai e filha, respectivamente, ambos com conhecimento da identidade secreta um do outro. Enquanto surgia um brilho de esperança nos olhos de Felicity para acreditar nas promessas de regresso de seu pai, a traição e as palavras duras de Donna Smoak (Charlotte Ross) fizeram com que ela voltasse à razão e entregasse o genitor à polícia. É uma trama intrigante e arriscada, afinal, se ele descobriu a identidade de Overwatch, pode ter facilmente descoberto as identidades do team Arrow. Uma pena que o arco do personagem aparentemente se encerre por aqui, seria interessante conhecer um pouco mais de sua história.

Nyssa al Ghul (Katrina Law), filha e herdeira do Demônio, voltou para reclamar seu título diante da Liga dos Assassinos e, de certa forma, encerrar sua participação na série. O retorno da personagem foi importante para colocar Malcolm Merlyn (John Barrowman) nos holofotes da vilania e encerrar a existência do legado de Ra's Al Ghul com a Liga. Teoricamente, não temos mais o grupo e sua ameaça constante. Será que isso aconteceu porque a DC quer utilizar a Liga em outro projeto, possivelmente no cinema, como aconteceu com Slade Wilson (Manu Bennett)? Ou simplesmente queriam deixar Malcolm fragilizado para reassumir o papel de vilão da série?

Enquanto Thea Queen (Willa Holland) agonizava com os efeitos do Poço de Lázaro e as consequências dos pecados de seu pai, vimos a trama de "sede de sangue", que não estava rendendo, se encerrar. O que resta para a personagem agora que não possui um drama pessoal? E Laurel Lance (Katie Cassidy) que há alguns episódios não recebe a atencão merecida? No momento, Thea e John Diggle (David Ramsey) são grandes candidatos a ocupar o túmulo do flashforward.

Outro forte candidato é William (Jack Moore), o filho perdido de Oliver Queen (Stephen Amell). Merlyn está ciente da existência do garoto e vai usá-lo como moeda de troca na guerra contra o team Arrow, se aliando a Damien Darhk (Neal McDonough). É possível que William morra, mas o impacto não seria tão grande na vida dos espectadores, afinal não temos qualquer conexão emocional com ele. O que pode acontecer é Damien expor o filho de Oliver Queen como uma estratégia política na briga pela prefeitura de Star City, algo que terá impactos principalmente na vida de Olicity - e se existe algo que Arrow faz com maestria são escândalos familiares.

Por fim, com um episódio que explorou relações paternais e colocou Malcolm Merlyn novamente na posição de vilão, desta vez literalmente sem uma das mãos, as possibilidades se ampliam. É possível, inclusive, que Merlyn seja o responsável por colocar mais um integrante do time do Arqueiro no túmulo, justificando o aval de assassinato que Felicity dá a Oliver no flashforward. Afinal, não dá para esquecer que todo o time concordou neste episódio que Oliver deveria matar o Arqueiro Negro. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos...

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