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The Flash | Série retorna com a energia de uma verdadeira HQ

Contém spoilers do episódio “The Man Who Saved Central City”

07.10.2015, às 02H30.

Na primeira temporada, The Flash foi aprendendo aos poucos como traduzir a energia dos quadrinhos para as telas. Agora, na estreia do segundo ano, atesta por que é uma das melhores séries de super-herói no ar atualmente, transformando o episódio “The Man Who Saved Central City” em um verdadeiro gibi.

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Seis meses depois dos eventos que criaram a singularidade (entenda as possibilidades do multiverso), a cidade se prepara para celebrar seu herói no Dia do Flash, enquanto Barry Allen (Grant Gustin) lida com a culpa e a solidão. Traumautizado com a morte de Eddie Thawne (Rick Cosnett) e o desaparecimento de Ronnie Raymond (Robbie Amell), o velocista afasta seus amigos e decide combater o crime sozinho.

A cena inicial, em que Barry imagina o seu mundo perfeito como super-herói é vibrante como um desenho animado e essa sensação volta quando Esmaga-Átomo aparece. Cada cena com o vilão que absorve radiação para controlar a sua estrutura molecular é caricata e certeira, aproveitando visualmente os poderes do herói e do seu antagonista.

Muita coisa cabe nos pouco mais de 40 minutos de episódio, com os problemas da Terra 2 começando a aparecer. Ao invés do metahumano da semana, o estopim de cada episódio será o metahumano do universo paralelo, justificando o surgimento de novos personagens. No lugar do Flash Reverso, o nome de Zoom surge como ameaça, determinando o grande vilão da segunda temporada.

Tom Cavanagh, que ainda deve fazer o seu retorno oficial à série, aparece brevemente em um estranho vídeo-testamento de Harrison Wells/Eobard Thawne. Seu amor e ódio por Barry Allen o levaram a um último grande gesto, com o vilão assumindo a culpa pela morte de Nora Allen (Michelle Harrison). Assim, em instantes, todo o drama de Barry se dissipa, com seu pai, Henry Allen (John Wesley Shipp) sendo finalmente libertado. Estranhamente, porém, Henry decide que não pode ficar na cidade, pois o filho não “seria o Flash que Central City precisa com ele por aí”.

É um desfecho que não funciona, principalmente porque minutos antes Barry aprendia que precisa do time Flash - agora formado por Dr. Martin Stein (Victor Garber), Iris West (Candice Patton), Joe West (Jesse L. Martin), Caitlin Snow (Danielle Panabaker) e Cisco Ramon (Carlos Valdes). Cada um tem seu papel no auxílio a Barry, com o Dr. Stein chegando a dividir as honras com Cisco no batismo de vilões, e Henry Allen facilmente encontraria o seu espaço.

Salvo as falhas dramáticas, o ritmo do episódio de estreia do segundo ano mostra como essa temporada pode facilmente superar a primeira. A chegada de Jay Garrick (Teddy Sears), todas as promessas do multiverso e os futuros crossovers (com Arrow e Legends of Tomorrow) são ingredientes suficientes para preencher 23 episódios, que pontuados com humor e ação continuarão a levar The Flash “adiante”, palavra que não por acaso norteia “The Man Who Saved Central City”.

The Flash volta a ser exibida nos EUA em 6 de outubro, no The CW. No Brasil, a série retorna com episódios inéditos em 15 de outubro na Warner.

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