Séries e TV

Entrevista

Os Trapalhões | "Nosso legado ninguém tira", diz Renato Aragão

Programa estreia 17 de julho no Viva e em setembro na Globo

27.06.2017, às 17H42.
Atualizada em 27.06.2017, ÀS 18H03

Começaram a circular pela web na segunda as primeiras imagens de Os Trapalhões - programa da Rede Globo que marca a volta de uma das mais populares grifes do humor do Brasil, na telinha e telona. Com poucos minutos no ar, a nova cara do grupo, com Renato Aragão e Dedé Santana como seus mentores, virou "O" assunto da cultura nas redes. No Twitter, só se fala do sexteto, que estreia no dia 17 de julho no canal Viva e em setembro na grade global aberta. Agora, Didi e Dedé estão na liderança de quatro novos integrantes: Didico (Lucas Veloso), Dedeco (Bruno Gissoni), Mussa (Mumuzinho) e Zaca (Gui Santana). São 40 anos da marca - em 1977, o programa original estreou no plimplim. Mas o calor do impacto dos novos rostos, ao lado dos mestres - o que atiçou haters e deixou parte dos fãs ansiosa, parte apreensiva - espantou até o calejado Aragão.

"Foi um susto tamanho impacto. Eu sabia que a volta do programa iria repercutir, mas não imaginava que um estouro assim fosse ocorrer. Mas fico feliz pois parece ser um trailer do que nos espera", diz Aragão, que anunciou o programa publicamente pela primeira vez no palco da Comic Con Experience (a CCXP), em 2016, ao ser homenageado pelo conjunto de sua carreira.

Aos 82 anos, Aragão não teme as rejeições prévias dos internautas revoltados por acreditarem que ninguém pode substituir Mussum e Zacarias.

"E ninguém pode mesmo, pois esses dois são insubstituíveis. Nosso legado ninguém tira. Mas o que temos agora é uma homenagem. Os quatro novos são os sobrinhos de Didi e Dedé e eles vieram aprender com a gente o que é ser um trapalhão", diz Aragão, que vai reviver um de seus tipos mais famosos no programa, Aparício. "Ele é o herói sofrido do povo".

Em Os Trapalhões, os personagens Tião e Sargento Pincel também estarão de volta, agora interpretados por Nego do Borel e Ernani Morais. Terminaram nesta terça as gravações do programa, que tem direção geral de Fred Mayrink, redação final de Péricles Barros e supervisão de texto de Mauro Wilson.

"A gente buscou resgatar o humor dos Trapalhões dos anos 1970 e 80 com uma roupagem técnica de luz, cenário e figurino padrão anos 2017, mas preservando o deboche e a crítica de antes, sem, com isso, deixar nada soar ofensivo. O politicamente incorreto aqui é a incorreção política de uma criança", explica Mayrink, ao falar sobre a direção dos esquetes. "Sob o comando do Renato, com o Dedé do lado, essa nova turma chegou sem vícios, resgatando o coração de um programa que fez história".

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