Após retomada por Frank Darabont, a AMC respondeu o segundo processo pelo criador da série de TV de The Walking Dead. Representada pelo advogado Orin Snyder, a emissora preparou uma carta de três páginas para a juíza do caso Eileen Bransten. A informação é da Variety.
Na carta, a AMC afirma que Darabont está praticando extorsão ao tentar novamente um caso que já deu errado no passado. Por ainda ter um processo em andamento que envolve os mesmos indivíduos, o advogado pede que o segundo pedido seja anulado e todas as acusações sejam combinadas em um único caso. "Suas novas alegações são uma aposta. Não importa a decisão da Corte, eles tentarão novamente. Isso é injusto. Isso é errado", disse Snyder.
Esse é o segundo processo pelo criador e produtor-executivo de The Walking Dead. Darabont já havia aberto uma ação contra a produtora em 2013 alegando que não recebeu a participação nos lucros adequada pelo programa, caso estimado em US$ 280 milhões de dólares, que ainda aguarda decisão na corte - saiba mais.
No novo processo, Frank Darabont e a Creative Artists Agency alegam que foram roubados em dezenas de milhões de dólares pela AMC. Após nova auditoria, os acusadores dizem que a AMC esconde os lucros que recebe da venda da série no iTunes, e reporta apenas 20%. O processo também cita possíveis lavagens de dinheiro da empresa.
Os representantes de Darabont e da CAA responderam a carta da AMC: "Fica evidente ao casualmente ler a carta que a AMC está desesperadamente tentando desviar a atenção de sua má conduta durante os três anos desde a descoberta do processo de Darabont. [...] A carta da AMC reflete tanto um desentendimento dos fatos quanto uma tentativa proposital de enganar a Corte sobre a natureza das duas ações separadas."
Por fim, mais discussões entre ambos os lados devem ser publicadas ao longo da semana. Já The Walking Dead retorna em 24 de fevereiro, com transmissão no Brasil pelo canal pago Fox.
