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Battleship | Omelete Entrevista Taylor Kitsch, Brooklyn Decker e Alexander Skarsgård

Elenco fala sobre o filme no exterior, motion capture, improvisação e burritos

09.05.2012, às 19H30.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H16

Battleship - Batalha dos Mares, filme que adapta para as telas o famoso jogo de tabuleiro Batalha Naval, chega aos cinemas nesta semana. Para o lançamento o cozinheiro Érico Borgo foi até a Colômbia, e teve a oportunidade de entrevistar o elenco e o diretor.

Nesta entrevista conversamos com parte do elenco: Taylor Kitsch, Brooklyn Decker e Alexander Skarsgård falaram sobre a recepção do filme no exterior, improvisação nas filmagens, motion capture, o que acharam do resultado final e burritos.

Oi, tudo bem?

Brooklyn Decker: Oi. Estou bem, e você?

Bom, deixe-me entender isso. Basicamente, este é um filme onde um burrito de frango salva o mundo.

BD: Sim, um burrito de frango salva o mundo. Isso é verdade. Eu gosto da sua conclusão. Um burrito de frango salva o mundo. Todos devem ir ver "Battleship", é sobre burritos de frango.

Taylor Kitsch: É, esse era o argumento.

Foi um argumento.

TK: Quando eu decidi fazer, o que a gente ficava pensando e brigando no contrato era sobre qual tipo de burrito seria. Se seria de carne, frango e carne, ou podia ser um burrito vegetariano... Mas eu queria...

Alexander Skarsgård: Você não salvaria o mundo por um burrito vegetariano ou de carne, né?

TK: Não, tinha que ser de frango. Carne branca de frango. Com salsa, guacamole...

AS: Eu salvaria o mundo por isso.

TK: Não pode ser muito picante... Talvez não muito...

AS: Esquentado à perfeição no microondas.

TK: Sim, mas sem ficar muito mole.

AS: Não.

TK: Esse é o pior.

AS: Queremos a crocância.

Isso é meio nojento, na verdade. Um burrito no microondas. Eu nunca experimentei.

TK: Você nunca comeu algo assim depois de beber? Você nunca comeu...

Eu sou do Brasil, nós não temos burritos.

TK: E pizza?

Pizza sim, claro.

TK: Isso, enrole a pizza e pronto.

Eles estão preocupados com a recepção do filme em outros países e coisas assim. Teve alguma resistência em usar os japoneses em Pearl Harbor ou...?

TK: Não, eu acho que é ótimo. É o momento do ciclo se fechar. 60 anos atrás... eles se renderam naquele navio. Trabalhar nesse filme com o Nagata, que é interpretado por Tadanobu Asano... Sabe, é baseado em fatos reais. No sentido do impacto e do que aconteceu. Então isso foi bem legal e eu acho que é legal mostrar isso para as pessoas, mostrar às pessoas esses navios de guerra e os sacrifícios que esses caras fizeram. Sim, tem aliens e é um filme divertido. Não tem porque discutir isso. Mas ao mesmo tempo nós tentamos manter os pés no chão e mostrar esse outro aspecto do que acontece. E aqueles veteranos que você vê no filme são caras que serviram na Marinha e perderam muita gente. Então para eles, e para nós conversarmos com eles, foi bem legal.

Foi legal fazer isso. É uma ideia muito boa. Quão diferente foi trabalhar com um diretor que gosta de improvisação e dá o filme aos atores, não aos técnicos?

BD: Eu amei. Amei. Te dá muito mais liberdade. Foi minha primeira vez fazendo ação, usando a tela verde e dublês. Então ter o Peter te dando liberdade para tentar qualquer coisa, e errar também, ajuda muito. E a gente se diverte. A gente pode brincar. Uma vez ele me pediu para ler e cantar como a Rihanna. Então eu canto uma das minhas cenas como a Rihanna. Isso deixa você se divertindo sempre. Deixa você focado. Quando você vê "Battleship", percebe que todos se deram bem de verdade. Se divertiram de verdade, e você consegue ver.

No fim, o analógico, antigo, desabilitado, salva o dia. O que vocês acham disso? Vocês acham que estão prontos para voltar ao tocador de disco? Jogar fora seu iPod ou coisa assim?

AS: Acho que é por isso que as pessoas agora compram vinis. De novo. Porque acho que tem algo que as pessoas... Acho que as pessoas sentem falta de ter que sair e comprar algo. Segurar nas mãos e sentir. Então é de certa forma retrô. Com certeza vai voltar. A empolgação de saber que um disco novo vai sair e você vai na loja e conversa com o cara do balcão. Você comprava e voltava para casa animado para ouvir. Sabe, ter e sentir o disco. Hoje em dia é diferente.

Vocês são fãs de ficção-científica?

TK: Eu sou, com certeza. Eu sou fã do escapismo que você tem com filmes. Quando é feito direito, você consegue me levar nessa jornada e eu vou.

AS: Sim, eu creci vendo "Star Wars". Amo esses filmes.

O que você gostou mais no resultado final?

BD: Com o quão grande parece. Efeitos especiais na água são os mais difíceis de se criar. Ver tudo na água, ver os aliens de verdade, acho que isso foi o mais legal para mim. Ver como eles eram fisicamente. Eles pareciam tão reais, eram quase humanos com três dedos, pele de verdade. Acho que isso foi muito...

Tinham vários dedões.

BD: Sim! Exatamente. Mas eles têm expressões faciais e eu achei que era quase estranha quando você assiste.

Você atuou com caras em motion captures.

BD: Exatamente, sim. Eles... Os atores usam, basicamente, moleton. E eles têm pontos por todo o corpo. Eles devem ser assustadores, você fica tentando não rir, então é estranho.

Você luta com caras de pijamas, certo?

BD: Exatamente. E com bolas pelo corpo. E você pensa: "isso não é assustador". Você tem uma arma, ele está te olhando e você pensa: "você não é assustador. É só engraçado". Com certeza foi uma experiência de aprendizado.

O que é mais ameaçador? Encarar aliens ou o Liam Neeson?

BD: Acho que o Liam Neeson. Ele é assustador. Acho que agora estamos muito bem equipados para lutar com os aliens. O elenco de "Battleship" pode salvar o mundo, se precisar. Mas o Liam Neeson é um animal diferente.

Battleship - Batalha dos Mares é a adaptação ao cinema do jogo de batalha naval da Hasbro. O filme coloca uma frota internacional para combater uma invasão alienígena. O diretor Peter Berg detalhou a trama no ano passado. Liam Neeson faz o Almirante Shane, futuro sogro do protagonista, vivido por Taylor Kitsch. Brooklyn Decker, Alexander Skarsgård e Rihanna também estão no elenco.

Battleship tem lançamento marcado para 11 de maio de 2012.

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