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Carros 2 - Omelete Entrevista Larry The Cable Guy e Emily Mortimer

Atores falam das gravações das dublagens e seus personagens

26.06.2011, às 23H10.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H06

Larry The Cable Guy e Emily Mortimer falaram com Steve Weintraub, nosso correspondente em Hollywood e editor do site parceiro Collider.com, sobre Carros 2. Na sequência da Pixar eles dublam as vozes originais do ingênuo caipirão Mate e a novata Holley Caixadibrita, respectivamente. A animação coloca novamente os automóveis em alta velocidade nas telas do cinema, agora com corridas e uma aventura de espionagem.

Como vocês estão hoje?

Emily Mortimer: Tudo certo. Estamos felizes em vê-lo.

Larry The Cable Guy: Eu estou muito bem.

Também estou feliz, obrigado por me receberem aqui.

Emily: Vocês dois têm a barba parecida.

Larry: Realmente, mas a barba dele é ruiva e a minha é acizentada, tipo sal e pimenta.

Emily: Você também tem um pouquinho de barba loira aí também.

Larry: Eu tenho barba loira? Então, tenho barba grisalha e loira.

Na verdade eu te copiei depois da CinemaCon. Eu pensei: "ele tem uma boa pinta, eu vou deixar o cavanhaque".

Larry: Tá vendo? Eu também invento moda.

Primeira coisa: quando você está num grande filme da Pixar/Disney, significa que você consegue um cartão de membro honorário da Disneylândia, de graça?

Larry: Eu não sei.

Emily: Nós temos que perguntar por isso.

Larry: Eu nem perguntei. Talvez se tivéssemos pedido, nós poderiamos ter ganhado.

Emily: Vamos perguntar isso ao vivo, eles têm que dizer "Sim".

Isso é verdade.

Larry: Se encontrar o John [Lasseter], eu o chamo aqui. Ele não pode recusar isso ao vivo.

Quando você entra em um projeto de animação, é comum que a história mude bastante desde o começo, enquanto vocês estão gravando as vozes, até o final. Para vocês e seus personagens, alguma coisa mudou ao longo do processo de gravação? Alguma coisa que possa ter acontecido com seu personagem?

Emily: Sim, muitas coisas para mim. Meu personagem cresceu ao longo do processo de gravação. Além de que ela também mudou um pouco. Quando comecei, minha primeira vontade com ela era de fazer uma personagem mais estressada do que acabei fazendo. E também explorar mais o fato de que eu era uma novata e estava na primera missão. E eu não senti que eu não sabia o que diabos estava fazendo ali. E depois de alguma sessões de gravação, John me encorajou a lembrar que eu era uma espiã em treinamento e por esta razão não deveria exagerar no fato de estar empolgada por esta ser minha primeira missão. Então eu fiquei cada vez mais poderosa no decorrer do processo de gravação, e eu agradeci bastante, porque eu nunca tinha feito um personagem durão antes deste filme. E também a relação entre nós ficou mais dócil e romântica, por assim dizer. Desde o começo, rolava uma certa amizade e começou com ela achando que ele era um cara muito incoveniente e meio rústico, e terminou com os dois sendo grandes amigos. Mas até o final das gravações, chegou-se ao ponto em que John disse que queria que o público sentisse que existia um certo romance acontecendo entre eles e que nós poderíamos colocar essa intenção.

Larry: Então, para encurtar a história: sim!

Emily: Desculpe se eu enrolei muito.

Não, foi ótimo.

Emily: Eu geralmente faço isso, quando falo de mim.

Não, tudo bem. Eu já conversei com algumas pessoas que já fizeram animações, dubladores, e às vezes eles gravam juntos, e em outras não existe nenhum tipo de interconectividade. Neste filme, vocês gravaram as falas juntos alguma vez ?

Larry: Não. Quer saber? Você nunca está com o outro ator. É somente você e John. Mas John conhece muito bem o personagem, então ele te diz a cena em que você está, e qual é o aspecto emocional da cena. Então ele faz a fala dela quando está comigo, ou a minha fala quando está com ela. Ele conhece nossos personagens muito bem porque nos ouvia fazê-los, e já nos ouviu dizendo nossas falas. Então quando alguém vai gravar, ele já sabe como nós diríamos aquela fala, e ele também sabe como a sua resposta deveria ser. Então você realmente não precisa estar lá. E é muito legal quando você vê o resultado final. É como se estívessemos no mesmo lugar. Se encaixa perfeitamente, como um quebra-cabeça.

Isso significa que vocês se encontraram pela primeira vez ontem na premiére?

Larry: Nos encontramos pela primeira vez na Pixar... O filme ainda nem estava pronto. Quando foi? Quatro meses atrás?

Emily: Três meses atrás?

Larry: Talvez dois...

Emily: Alguns meses atrás. Sim, nos encontramos pela primeira vez ontem...

Larry: Nós batemos um papo, o que foi ótimo. É como no filme, é o que o filme tenta dizer: nós somos de duas partes diferentes do mundo, e agora é quase como se eu a conhecesse desde sempre. Nos demos muito bem. Se nós morássemos no mesmo lugar, provavelmente seríamos amigos, sabe? Nós realmente nos demos bem, é loucura.

Eu preciso terminar, mas muito obrigado pelo seu tempo. Eu agradeço muito, e parabéns pelo filme.

Larry: Obrigado.

Emily: Muito Obrigada.

Em Carros 2, Mate e Relâmpago McQueen viajam pela Ásia e pela Europa para a Corrida dos Campeões, que se passa em três países e envolve campeões de modalidades distintas, como a Fórmula 1 e os ralis. A competição começa com uma corrida em Tóquio, no Monte Fuji até o centro da cidade, segue para uma pista na Itália nos moldes da famosa corrida de rua de Monte Carlo, em Mônaco, e finalmente chega ao clímax em Londres, próximo ao Palácio de Buckingham.

A direção é de Brad Lewis. A continuação de Carros estreia em 23 de junho, em 2D, 3D e IMAX 3D. O primeiro filme está à venda em DVDBlu-ray.

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