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A Filha do Meu Melhor Amigo | Omelete Entrevista Hugh Laurie & Catherine Keener

Hugh Laurie fala sobre a vida depois de House

06.09.2013, às 13H13.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H21

Nosso correspondente de Hollywood conversou com Hugh Laurie e Catherine Keener sobre A Filha do Meu Melhor Amigo (The Oranges). Eles falaram sobre o roteiro, o diretor e Hugh Laurie fala sobre a vida depois de House.

 

Quando vocês leram o roteiro, o que vocês amaram nele?

Catherine Keener: Eu simplesmente achei que era muito bem escrito e...

Hugh Laurie: Realmente bem escrito.

CK: Sim.

HL: Muito bem... Era acima de muita coisa que eu havia lido na época e muito bem escrito. Era engraçado, mas havia uma humanidade nele e um otimismo, o que eu achei muito... Não há gozação sobre essas pessoas. É cômico e... Essas pessoas se fazem papéis de idiotas, de muitas formas, mas o filme não goza da cara deles.

CK: Você está certo, sim.

HL: Há uma compaixão.

CK: É. E os personagens são amáveis, o diálogo, a história eram ótimos. E Julian Farino é simplesmente...

HL: Ele é OK. Ele é OK, ele é OK.

CK: Ele é realmente fantástico.

HL: Ele é OK.

Falando de Ian Helfer e Jay Reiss, os roteiristas. Como foi trabalhar com roteiristas que sempre estavam no set e envolvidos, além do diretor?

CK: Bom, o diretor tem que estar no set.

HL: Você quer o diretor no set.

Claro.

HL: Uma vez eu trabalhei com um diretor que estava ausente. Nós descobrimos depois que ele estava em um jogo do Lakers.

CK: Sério? Quem era?

HL: Eu não posso falar isso.

CK: Sussurre para mim. Você vai me contar depois.

HL: Foi um momento ruim. Eu fiquei meio puto da vida.

CK: Meio?

HL: Julian Farino foi um ótimo líder, não foi?

CK: Ele nunca foi embora por um jogo de basquete. Julian foi incrível. Ele tem um bom coração e é muito inteligente. Vamos ver, os roteiristas lá? Isso foi novo para mim, ter roteiristas que não eram o diretor. Ainda bem que eles são caras incríveis, porque, honestamente, teria sido mais difícil. Só isso.

HL: Teria sido mais difícil.

CK: Sim, mas eles são...

HL: Eles foram ótimos, na verdade. E eles escreveram um roteiro fantástico.

CK: Eles eram mais líderes de torcida do que... Quando acabava e eles iam para as pessoas e falavam…

HL: Eles não foram nem um pouco neuróticos como eu achei que fossem.

CK: Não eram.

HL: Eles não ficavam... curvados sobre o roteiro, agonizando sobre qualquer sílaba. Na verdade, eles eram muito... O que era ótimo sobre eles é que eles tinham confiança do trabalho que tinham feito e eles sabiam, basicamente, que a história era forte, os personagens também e que podiam deixar ser o que era para ser. Foi ótimo que eles tinham essa confiança.

CK: Eu não acho que eles estavam lá porque estavam ansiosos, mas porque eles não queriam perder a filmagem.

HL: Sim, exatamente.

Eu tenho que dizer que eu e minha mãe somos muito fãs de "House". E como está a vida depois que "House" acabou? Você sente falta dele, como personagem?

HL: Eu sinto falta dele! Eu sempre vou sentir falta, sim. Eu gosto e sempre vou gostar muito desse personagem. Mas eu tive muita sorte. Eu fui direto fazer um negócio de música e eu acho que adiou o luto, que pode começar agora.

Agora?

HL: Desde que você fez a pergunta, eu posso de repente parar e chorar.

 

 

 

 

 

 

A Filha do Meu Melhor Amigo estreia 6 de setembro nos cinemas.

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