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Katy Perry - Part of Me | Omelete Entrevista Katy Perry

Ela fala sobre sua ligação com os fãs brasileiros

03.08.2012, às 12H44.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H17

O Omelete conversou com Katy Perry que está no Brasil para o lançamento de seu filme Katy Perry - Part of Me.

Ela contou como foi o show em São Paulo durante sua turnê, sobre o fim de seu relacionamento estar presente no filme e até sobre sua primeira memória.

 

Primeiramente, obrigado por me receber.

Katy Perry: Claro!

Bom... Eu já vi você twittando que o Brasil é muito importante... para você.

KP: Sim.

Os seus fãs te apoiaram quando você mais precisou. E no filme dá para ver esta parte. Particularmente esta parte na sua vida e na sua carreira. E poderia ter sido muito traumático, se você não tivesse entrado no "elevador" do palco, e simplesmente tivesse desistido. Mas você decidiu continuar. O Brasil poderia ter sido um grande trauma para você, no entanto, foi um bom, positivo... momento de mudança.

KP: Experiência positiva

Sim.

KP: Uma mudança positiva.

Sim.

KP: Eu acho que eu tenho, talvez, a maior das ligações com os meus fãs brasileiros. Mesmo não falando a mesma língua, acho que a nossa ligação... é maior que a língua. É o que eles sentem através das músicas, e das histórias. E eles se identificam com elas. E são pessoas muito apaixonadas. E eu tento... Eu tenho muita paixão por tudo o que eu faço. Eu sinto que nós nos entendemos, mesmo não falando a mesma língua. E aquele momento em São Paulo foi realmente importante para mim. E eu sinto que eu terei uma dívida eterna com eles, por causa disso. Eles foram a cola que me deixou inteira para continuar. Naquele momento.

E, no filme, eles falam: "Eu te amo. Katy, eu te amo."

KP: Sim, e durante esta madrugada e esta manhã. Às 5h da manhã eu estava ouvindo. Eu falei:"Está bom! Eu já entendi! Vocês me amam! Eu também amo vocês! Mas eu posso dormir?"

Quando foi a primeira vez que traduziram para você o que significava "eu te amo"?

KP: Depois do show.

Você não tinha certeza, então perguntou?

KP: Sim, foi simplesmente um desses momentos em que eu estava tentando continuar cantando outra música, depois de cantar "The One That Got Away". E, obviamente, eu estava tentando não desabar. E, na minha vida pessoal, estava tudo desmoronando. Mas eu não queria punir o meu público por isso, então, eu tive que continuar olhando e seguindo em frente. E, eu acho, que eles sentiram a mesma coisa que eu. E eles... Foi um grande e longo abraço do meu público brasileiro. Foi um grande apoio.

E o filme fala bastante deste assunto. Sobre o fim do seu relacionamento. Porque você poderia simplesmente esquecer e não mostrar nada. Mas você decidiu continuar e mostrar quanto aquilo era importante para você, naquela época. Por que você decidiu mostrar esta parte? Eu suponho que tenha sido muito doloroso.

KP: Sim, não é divertido ver.

Sim, eu sei.

KP: Eu resolvi deixar no filme porque era importante não evitá-lo. Porque aconteceu. No começo, eu não sabia que isto iria acontecer, mas eu queria mostrar quem eu realmente era. Para mostrar para as pessoas o que acontece por trás das câmeras, como toda a operação acontece, como eu sonhei com isto e como eu o conquistei. E às vezes há obstáculos, e eu tive que superá-los. E eu não podia evitá-lo, porque se você fosse ver o filme, e não estava... Como se nunca tivesse acontecido, você pensaria que eu estava tentando esconder alguma coisa, ou eu estava mentindo sobre alguma coisa. E este não é o caso. Eu tentei lidar com isso com a maior integridade e respeito possível.

Você acha também que tem alguma relação com o momento que estamos vivendo agora? Com twitter e todas essas redes sociais, e você pode se expor muito mais. Você é meio que uma voz para essa geração.

KP: Você pode... Você pode realmente falar por você mesmo. Você não precisa mais passar por outros canais. Você não precisa passar por um assessor de imprensa. Você pode ter uma ligação direta com os seus fãs. Para que não seja censurada por outra pessoa que está tentando fazer uma resposta mais politizada ou apropriada. Na minha opinião, eu amo o twitter por causa disso. Se eu preciso dizer alguma coisa, eu simplesmente digo. E sai muito rápido. Também é algo que pode te prejudicar, principalmente se você tem problemas em soletrar. Como eu.

Última pergunta. Eu tenho uma filha de quatro meses.

KP: Parabéns!

Obrigado. E você lembra de alguma canção de ninar que alguém costumava cantar... Claro que você não lembrará o que eles cantavam para você, mas alguma canção de ninar que é importante para você? Porque ela está tendo problemas para dormir, como você...

KP: Eu estou tendo problemas para dormir, então se você achar esta canção, por favor me passe. Sabe, eu não lembro disso necessariamente, mas eu me lembro da minha primeira memória. A minha primeira memória foi um cheiro, e eu vi... Foram fraldas limpas. Eu lembro disso. Eu lembro que estava olhando para cima, vendo essas fraldas limpas, e eram Mickeys e Minnies vermelhos e azuis, que estavam estampados nas fraldas. Eu lembro do cheiro delas. Obviamente estavam limpas. Eu espero. Aquele cheiro de limpeza. E eu me lembro de ver Mickey e Minnie. Deve ser por causa disso que eu sou, até hoje, obcecada pela Walt Disney. Mas esta foi a minha primeira memória.

Bom, muito obrigado. E parabéns pelo filme.

KP: Obrigada.

 

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