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A Última Estação - Omelete Entrevista Paul Giamatti e Kerry Condon

Filme entra em cartaz no Rio de Janeiro

27.01.2011, às 00H15.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 16H47

Drama diridigo por Michael Hoffman, A Última Estação (The Last Station, 2009) mostra a vida do escritor Tolstoy e a forma como lida com a fama.

O filme tem no elenco Helen Mirren, Christopher Plummer, Paul Giamatti, James McAvoy e Kerry Condon, e estreia este fim de semana no Rio de Janeiro.

O Omelete, representado por nosso correspondente em Los Angeles, Steve Weintraub, do site parceiro Collider, conversou com Paul Giamatti e Kerry Condon, que falaram sobre implante de silicone, carnaval e, claro, do filme.

Estávamos conversando sobre tudo que falam sobre o Brasil e o Rio de Janeiro e tudo mais. Então, vocês já foram para o Brasil? Gostariam de ir nesse carnaval?

Kerry Condon: Eu adoraria ir...

Paul Giamatti: Eu também.

KC: Fazem muitas cirurgias nos peitos lá, não?

PG: Ninguém usa roupa lá, não é? Ficam pelados.

KC: É por isso que você quer ir, né?

PG: Isso vai passar no Brasil e a gente está falando como eles estão sempre pelados. Vamos falar de cirurgias nos peitos.

PG: Tudo bem.

Por que não?

PG: É isso ai.

KC: Parem com isso! Eu não estava perguntando, só disse que era algo importante no Brasil.

PG: E eles fazem isso.

KC: Sim, sim... Eu não quero fazer! Só estou falando.

Vamos falar sobre o filme. Vocês estão divulgando o dia todo. Esse processo de promover o filme é algo que vocês gostam de fazer ou acham chato?

KC: Eu não ligo porque eu gosto de conversar, para falar a verdade.

PG: Eu não me importo. A gente se acostuma com isso. É mais legal fazer com alguém.

KC: De dupla é mesmo melhor. Eu também acho.

PG: Fica mais fácil.

Vocês filmaram na Alemanha, durante o verão, mas a história se passa no inverno. Vocês poderiam falar sobre... Quer dizer, eu acho. Vocês poderiam falar sobre filmar na Alemanha? Fazer o filme lá?

KC: Filmamos em vários lugares, como Leipzig e Wittenberg. Não ficamos no mesmo lugar.

PG: Estávamos por toda a Alemanha.

KC: Tinham várias locações.

PG: A maior parte na Alemanha Oriental.

KC: Fomos para Berlin algumas vezes...

PG: Todas as locações eram na Alemanha Oriental. Foi legal, as pessoas eram muito legais!

KC: Eram bem legais.

PG: É, bem legais.

Vocês mencionaram que entraram para o projeto um pouco mais tarde. O quê, no personagem e no filme, atraiu vocês para o projeto?

PG: Eu gosto de histórias de época. Eu também gosto da história, me interessei pela ideia de Tolstoy e achei o roteiro muito bom. Eu gosto da ideia de interpretar um personagem malvado, ambíguo. Isso que me interessou. Kerry?

KC: Eu achei que o personagem... Sabe, ela não era apenas o par romântico. Ela era um pouco mais profunda, achei que era algo que eu poderia fazer muito bem. Os outros atores do filme também chamaram minha atenção. Temos vários grandes nomes no filme...

PG: Você acha que eu consegui vender o filme?

KC: Sim! Eu acho! O que mais me atraiu? A história, o roteiro, foi muito bem escrito... Tinham três papéis femininos muito bons, e isso é difícil de acontecer.

PG: É, tinham muitos papéis femininos bons mesmo.

O que eu acho fascinante no filme é que a origem dos paparazzi foi com Tolstoy. Eu acho muito interessante a documentação histórica sobre tudo que acontecia. Como isso ajudou vocês a se prepararem para o filme?

PG: É interessante, porque naquela época isso não era uma grande mídia. Eles tinham câmeras, repórteres, e algumas pessoas dizem ser o primeiro grande...

KC: É um pouco decepcionante, eu acho.

PG: Por quê?

KC: É que eu pensei: "Nossa, isso existe faz tanto tempo..."

PG: É deprimente pensar nisso, sem brincadeira.

KC: É…

PG: Uma coisa interessante é que, na versão original, meu personagem, no final, saía e conversava de novo com os repórteres. Mas então cortaram porque acharam que seria cínico demais. Mas... Eu acho que tinha essa ideia de disseminação em massa de informação.

KC: Eu achava que a palavra "paparazzi" tinha origem italiana mas claramente não é, porque foi na Rússia. Estou errada?

PG: Não sei.

KC: Paparazzi é uma palavra italiana, não é?

PG: É sim.

Você pode estar certa, não sei.

KC: Nossa, você é cheio de conhecimento.

PG: Eu acho que a palavra é italiana...

KC: Só o nome.

PG: Mas como você disse existe há muito tempo.

A Última Estação entra em cartaz em 28 de janeiro no Rio de Janeiro.

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