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Frankenstein: Entre Anjos e Demônios | Omelete Entrevista Aaron Eckhart

Ator diz que visual do monstro foi pensado para ser mais acessível

24.01.2014, às 15H41.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H22

Em entrevista, Aaron Eckhart, protagonista de Frankenstein: Entre Anjos e Demônios (I, Frankenstein), fala sobre a aparência e a voz de seu personagem, sua atuação e seu próximo trabalho.

 

Você pode me contar um pouco sobre a aparência de Adam, houve algum teste para fazê-lo parecer mais monstruoso antes de decidir a aparência final?

Aaron Eckhart: Bom, nós conversamos sobre isso, e, sabe, a conversa foi realmente sobre acessibilidade, ele é o nosso herói, nós queremos gostar dele, queremos achá-lo atraente, nós fizemos dele uma máquina de combate descolada e durona meio que introduzimos um elemento amoroso no filme, então... a conversa foi sobre mostrar... mostrar a criação, as costuras e tudo mais, mas vamos fazê-lo mais acessível ao nosso público, se você voltar e ler o Frankenstein da Mary Shelley eu não sei de onde tiraram os parafusos, a cabeça quadrada e tudo aquilo eu acho que isso é mais coisa do cinema do que do livro.

Você pode me falar um pouco da voz também? Porque ela é muito distinta, existe alguma razão para você fazê-la daquela maneira?

AE: Eu não sei, eu só... Eu não sei muito sobre a voz, era uma voz grave, certo, é.

Bastante.

AE: É. Eu não sei sobre isso... Digo, foi tipo… É o tom de um cara que não sabia falar antes, e sua evolução... Não sei, ele tinha que soar de alguma maneira... Não sei.

Que tal só retratá-lo como uma pessoa, porque tem uma dicotomia aqui pra você. Ele está tentando descobrir como é ter uma alma na vida real você tem uma e sabe como é, mas está tentando representar alguém que não a tem. Existe alguma técnica ou ideia que você empregou para fazer isso acontecer?

AE: Meu Deus, você tem perguntas tão complicadas. Não, eu só tentei atuar conforme a história, que é um homem rejeitado pelo seu pai, uma criação procurando por amor em sua vida e sendo rejeitado e excluído pela sua comunidade e... Acho que quando você tem uma alma é que começa a olhar para fora de si mesmo, sabe, e eu achei que na vida inteira dele, ele estava... focado nele mesmo, e agora que ele tem a chance de ajudar os outros é quando ganha uma alma.

E quanto a acertar a progressão dele pelo filme, porque na maior parte do tempo você tem essa aparência forte e imponente no rosto, mas ele está mudando, como você mantém isso intacto mas também faz a audiência perceber as mudanças?

AE: Você acha que eu sei o que estou fazendo? Eu faço o que o diretor fala pra eu fazer, não sei, você precisa pegar pequenos momentos, lugares, e mostrar algumas rachaduras de vulnerabilidade e pequenos olhares e coisas assim, eu não sei na maioria das vezes é o escritor e o diretor te falando o que está acontecendo.

E agora, rapidinho, para falar sobre um projeto que está por vir. Você pode nos dizer algo sobre "Incarnate"? Porque temos muitos filmes sobre exorcismo, alguns que vimos bem recentemente. O que esse filme tem que se destaca?

AE: Bom, esse filme pra mim foi divertido porque eu faço um alcoólatra preso a uma cadeira de rodas, um cara desgastado que está... indo atrás deste exorcista em particular, ele está atrás de alguém, esse filme... e também ele tem um alter ego, então ele, ele entra no subconsciente e faz um estrago também existem diferentes elementos, diferentes personagens que eu faço no filme e não é só um filme de exorcismo, eu digo isso porque não quero estragar, estragar a surpresa do filme, mas é um filme divertido, e acredito que será muito empolgante.

 

 

 

 

Frankenstein: Entre Anjos e Demônios estreia dia 24 de janeiro nos cinemas.

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