Tucker Stone, crítico de quadrinhos e gerente de uma comics shop no Brooklyn, em Nova York, declarou que sua loja não vai fazer destaque nem pedir mais exemplares das HQs de Before Watchmen. É sua forma de criticar o projeto, que ele chama de "nojento".
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A declaração foi dada durante uma mesa redonda entre lojistas num evento do Museum of Comic and Cartoon Art de Nova York. A decisão não veio só do gerente, mas dos sócios da loja. Apenas os clientes que já fizeram os pedidos (no sistema de distribuição dos EUA, os leitores podem fazer seus pedidos às lojas três meses antes do lançamento de um revista) serão atendidos.
"Vamos perder dinheiro, provavelmente vamos perder clientes... Mas é uma decisão que está tomada. Quando eu ouvi pela primeira vez, achei uma péssima ideia... Mas vou ter que ficar repetindo a explicação. O tempo está passando e estou vendo a reação na Internet ao projeto... É nojento, e não queremos fazer parte disso", disse Stone.
Enquanto a maioria dos donos de comics shops dos EUA parece apoiar o projeto - pois, indubitavelmente, vai render grana num período de recessão geral da economia -, reações isoladas como esta ou a do escritor Chris Roberson começam a surgir com a proximidade do lançamento de Before Watchmen (em junho lá fora), em apoio à campanha do próprio Alan Moore, criador da Watchmen original, contra o projeto.
A reação dos leitores também pode surpreender: numa pesquisa do Comic Book Resources, 56% dos respondentes disseram estar menos dispostos a comprar as minisséries por contra da controvérsia que vêm gerando.
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