O cineasta Carlos Saura, um dos nomes de maior destaque do cinema espanhol no século XX, morreu aos 91 anos. A notícia foi confirmada pela Academia de Cinema da Espanha ao Deadline, sem citar a causa da morte.
Na ativa desde os anos 1950, Saura ganhou destaque a partir do sucesso de A Caça (1966), que venceu o Urso de Prata do Festival de Berlim. Um favorito do evento durante toda sua carreira, Saura venceria outro Urso de Prata em 1967, por Peppermint Frappé, e um Urso de Ouro em 1981, por Depressa, Depressa.
Já no Festival de Cannes, Saura venceu o prêmio do júri por A Prima Angélica (1974) e por seu filme mais famoso, Cria Corvos (1976), um drama familiar ambientado no fim da ditadura espanhola comandada por Francisco Franco.
Outro título conhecido da filmografia do diretor é Carmen (1983), adaptação modernizada da clássica ópera de Georges Bizet, desta vez ambientada nos bastidores de uma companhia de dançarinos flamenco. O longa foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro pela Espanha.
Saura se manteve ativo até o fim da vida - seu último filme, Las Paredes Hablan, foi lançado em 2022. Outros títulos de destaque do cineasta foram Jota de Saura (2016), O Sétimo Dia (2004), Goya (1999), A Noite Escura (1989), Amor Bruxo (1986) e Bodas de Sangue (1981).
Saura foi casado três vezes, a mais recente com a atriz Eulalia Ramon, sua companheira desde 2006. O cineasta deixa sete filhos.
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