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Crítica

Um Jovem Sedutor | Crítica

<i>Um jovem sedutor</i>

25.09.2003, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H14

Um jovem sedutor
Tadpole
, 2001 - EUA
Comédia - 78 min.

Direção: Gary Winick
Roteiro: Heather McGowan, Niels Mueller, Gary Winick

Elenco: Sigourney Weaver, Kate Mara, John Ritter, Bebe Neuwirth, Peter Appel, Robert Iler, Aaron Stanford, Ron Rifkin, Alicia Van Couvering, Paul Butler

Normalmente se espera que um filme que mostra a história de um adolescente que se apaixona pela madrasta seja um drama. Mas Um jovem sedutor (Tadpole, de Gary Winick, 2002) quebra este paradigma e se mostra uma simpática comédia.

Oscar (Aaron Stanford), de 15 anos de idade, é um jovem culto e admirador de Voltaire que não vê atrativos nas meninas de sua idade. Sua verdadeira paixão é sua madrasta de 40 anos de idade, Eve (Sigourney Weaver), que ele deseja conquistar a qualquer custo. No processo, ele se mete em numerosas situações constrangedoras.

Mesmo sendo uma produção barata e sem nomes de peso (além de Weaver), o filme é bem interessante. Conseguir trabalhar um tema delicado como este em uma comédia, sem cair no baixo nível ou no falso moralismo, é uma tarefa complicada. E fazer tudo isso em apenas 78 minutos é um feito invejável! O diretor Gary Winick merece os parabéns por seu trabalho. Outros diretores (especialmente os megalômanos que fazem filmes de mais de duas horas de duração com uma hora de conteúdo) devem tomar nota disso!

Destaque também para os atore menos conhecidos do elenco, que fazem seus trabalhos de forma satisfatória, com ocasionais lampejos de genialidade.

Convém notar que esta não é uma comédia do tipo que dispara centenas de piadas por minuto na esperança de que algumas delas sejam boas o suficiente para o público achar graça no filme. O humor surge naturalmente a partir da história e em um ritmo bem mais lento do que as platéias atuais estão acostumadas. Os momentos mais hilários estão bem espaçados e entremeados por seqüências mais "quietas", o que pode ser incômodo para alguns. Não digam que não foram avisados!

O filme foi todo gravado em vídeo digital, o que gerou críticas à qualidade da imagem. Um certo exagero, pois pelo menos a cópia exibida à imprensa não mostrava nada digno de nota negativa. De qualquer maneira, a essência do filme é muito mais sua história do que sua parte visual.

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