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O Jogo dos Espíritos | Crítica

Fazer a brincadeira do copo depois de ver o filme é uma boa pedida

27.06.2002, às 00H00.
Atualizada em 03.11.2016, ÀS 11H06

Quem tem medo de brincadeira do copo?

Sabe aqueles filmes onde jovens morrem um após o outro em cenas sangrentas entremeadas por sustos que se revelam alarmes falsos? Pois este é mais uma dessas películas, mas realizado com competência e estilo.

A história começa quando uma turma de amigos, no meio de uma balada e depois de beber e se drogar, resolve embarcar numa viagem diferente: montar um tabuleiro de Ouija, conhecida por aqui como brincadeira do copo. Dedos posicionados sobre um copo em uma mesa repleta de folhas com letras, eles começam o jogo. Logo na primeira pergunta, um espírito começa a soletrar mensagens. E a mensagem não poderia ser mais assustadora: todos mortos. É o bastante para um deles, Liam, entrar em pânico e quebrar o copo. Segundo a especialista Lucy, isto pode deixar o espírito à solta.

Começa então uma seqüência de mortes escabrosas envolvendo os oito participantes da brincadeira. As coisas ficam mais intrigantes quando se revelam mistérios em torno do senhorio da casa onde moram e do pai de Liam. Em busca da verdade, os sobreviventes investigam tudo aquilo que possa salvá-los, mas o mal liberado parece grande demais para ser desafiado.

POR TRÁS DO COPO

O estúdio inglês Working Title foi fundado pelos produtores Tim Bevan e Eric Fellner, responsáveis por sucessos como Quatro casamentos e um funeral, Um lugar chamado Nothing Hill e O Diário de Bridget Jones.

Encabeçando o elenco de nomes desconhecidos do grande público, está o ator escocês Alec Newman (Liam), que atuou na versão televisiva da ficção Duna. Outro destaque é o americano Lucas Haas (Webster), de A testemunha, Marte ataca!, Todos dizem eu te amo e vários outros filmes.

Seguindo a filosofia de produzir filmes de baixo orçamento com diretores e escritores iniciantes, a Working Title entregou a direção para Marcus Adams, que antes só havia filmado comerciais de TV, vídeo clips e curta-metragens. O resultado rende bons sustos, em parte graças à trilha sonora histérica e envolvente. A atmosfera decadente e a crueza das imagens ganham impacto com a edição frenética.

Caindo em habituais clichês, incluindo os sustos finais, O Jogo dos Espíritos é diversão ligeira e pode servir para embalar uma sexta-feira fria e tempestuosa. Melhor ainda, só uma sessão de brincadeira do copo logo depois do filme. Alguém se arrisca?

Nota do Crítico
Bom
O Jogo dos Espíritos
Long Time Dead
O Jogo dos Espíritos
Long Time Dead

Ano: 2002

País: EUA, Inglaterra

Classificação: 16 anos

Duração: 94 min

Direção: Marcus Adams

Elenco: Joe Absolom, Lara Belmont, Melanie Gutteridge, Lukas Haas, James Hillier, Alec Newman, Mel Raido, Marsha Thomason, Tom Bell, Michael Feast, Cyril Nri, Tameka Empson, Peter Gevisser, Derek Lea, Joel Pitts, Pete Valente, Virginia Fanshawe, Anita Kelsey, Olivia Caffrey, Rodney Hart, Mark Barratt, Tony Lee, Nicolas Chagrin

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