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Devil in the White City | Filme que terá DiCaprio no papel de serial killer contrata roteirista

Graham Moore escreve script basado no livro The Devil in the White City: Murder, Magic and Madness at the Fair that Changed America

18.12.2011, às 10H55.
Atualizada em 08.11.2016, ÀS 09H02

Há mais de ano noticiamos que Leonardo DiCaprio seria o produtor e protagonista de The Devil in the White City: Murder, Magic and Madness at the Fair that Changed America, livro escrito por Erik Larson. Baseada em fatos, a obra acompanha várias histórias passadas durante a World's Fair de 1893, evento que parou Chicago e que ajudou o desenvolvimento urbanístico da cidade. Um dos personagens é inspirado em H.H. Holmes, o primeiro assassino em série documentado dos EUA - justamente o personagem que DiCaprio quer interpretar.

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Acredita-se que Holmes matou entre 27 e 200 pessoas, especialmente jovens moças. Ele construiu o World's Fair Hotel para atrair as vítimas, e lá tinha uma câmara de gás, um crematório e uma mesa de operação. Após os crimes, os esqueletos dissecados eram vendidos para estudos médicos e científicos.

A Appian Way, produtora do ator, achou o roteirista que estava procurando. Seu nome é Graham Moore, que neste ano viu um de seus trabalhos (The Imitation Game) encabeçando a lista dos roteiros geniais, mas que não conseguiram sinal verde para virar filme.

Moore falou ao Deadline sobre o que o levou a aceitar o projeto: "Meu colégio ficava a uns 50 metros de distância de onde aconteceu a Feira Mundial de Chicago, e eu joguei futebol em um campinho perto de onde Holmes assassinou cerca de 200 pessoas. Foi um crime horrível, mas é uma história bem de Chicago. Embora eu tenha me mudado para Los Angeles, eu me vejo como um cara do meio-oeste e, de uma maneira bem esquisita, esta é uma forma distorcida e sombria de honrar minha cidade."

Moore aproveitou também para comparar Devil in the White City com The Imitation Game, filme que também teria DiCaprio como provável protagonista, Alan Turing. “Turing foi um grande gênio, mas de uma forma bem distorcida, como era Holmes. Turing era um matemático britânico de poucos amigos, bastante rude até, mas boa pessoa por dentro. Holmes era um cara extremamente amigável, mas que no seu interior era um monstro. Eu sou atraído para histórias em que o personagem do vilão e do herói sejam meio nebulosos e achei que seria diferente contar a história de Holmes do seu ponto de vista, colocando ali um pouco de humanidade. E isso não é nada fácil porque é como tentar gostar de uma caricatura, daí você vai e lê que ele fez algo horrível, continua a leitura e, dez páginas depois, descobre algo ainda pior. Na minha cabeça, a parte mais inquietante de Holmes não é o que ele fez, mas as coisas nele que existem dentro de todos nós e não nos deixa nem um pouco felizes. Palmas à Warner Bros por se arriscar nestes dois projetos. Foram seis meses surreais para mim", concluiu.

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