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10 apostas para o Festival de Berlim 2016

Ficção científica e horror vão passar pela Alemanha

11.02.2016, às 10H35.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Acolhido com moderação popular nas bilheterias dos EUA, sendo descrito pela crítica como um trabalho apenas descontraído dos irmãos Joel e Ethan Coen, Ave, César! será exibido nesta quinta-feira na Alemanha, na abertura do 66º Festival de Berlim, abrindo os portões para uma linhagem de produções com recheio autoral, mas aroma pop. O Brasil só concorre a prêmios do júri oficial na seara de curtas-metragens, com o documentário capixaba Das Águas Que Passam, de Diego Zon. Três longas de DNA brasileiro entraram na mostra paralela Panorama: Curumim, de Marcos PradoAntes o Tempo Não Acabava, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo; e Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert, que saiu daqui premiada com Que Horas Ela Volta? em 2015. Além deles, Muito Romântico, uma experiência de linguagem de cerca de 70 minutos, dirigida pela dupla Melissa Dullius e Gustavo Jahn, entrou no Fórum Expanded.   

Midnight Special, de Jeff Nichols

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Com um elenco estelar, que congrega Kirsten DunstJoel Edgerton e Adam Driver, o novo longa-metragem do diretor de O Abrigo (2011) e Amor Bandido (2012) mostra a luta de um pai (Michael Shannon) para proteger seu filho paranormal de seus predadores. É um sci-fi com ação.

Para além das preferências e das expectativas do mercado, a Berlinale 2016 já se vê às voltas com uma situação anedótica. Este ano, um dos concorrentes ao Urso de Ouro, A Lullaby to the Sorrowful Mistery, do filipino Lav Diaz, tem nada menos do que 482 minutos de duração: são cerca de oito horas de imersão nas contradições da Ásia, num misto de fantasia e denúncia. O projeto, que será exibido com uma hora de intervalo, registra os esforços do premiado diretor de Norte, o Fim da História (2013) a fim de descobrir como anda a mitologia em torno do libertador de seu país, Andrés Bonifácio, na peleja contra o imperialismo dos espanhóis. Um clima de “Já ganhou!” prematuro já cerca a produção, que será exibida no dia 18. É ver para crer.

El Rey Del Once, de Daniel Burman

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Doze anos se passaram desde que o diretor argentino deixou a Alemanha com o Urso de Prata por O Abraço Partido, ao narrar o cotidiano de uma galeria de comerciantes judeus em Buenos Aires. Seu novo longa abre a mostra Panorama narrando o que se passou com os personagens, numa promessa de risos agridoces.

Confira a seguir algumas apostas da Berlinale que podem ecoar para além do circuito alternativo, indo da ficção científica ao horror:

Saint Amour, de Benôi Delépine e Gustave Kervern

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Miles Ahead, de Don Cheadle

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Popularizado como James Rhodes na franquia Homem de Ferro, o aclamado ator estreia na direção de longas revivendo momentos polêmicos na trajetória musical e afetiva do jazzista Miles Davis (1926-1991). Ewan McGregor integra o elenco como um cronista da jornada regada a drogas do músico.

 

Creepy, de Kiyoshi Kurosawa

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Mestre do terror e do suspense, o diretor japonês dá uma guinada em sua relação com o thriller, após ter sido premiado em Cannes pelo drama espírita Para o Outro Lado, ao narrar uma história de mistério. Um detetive aposentado volta à ativa depois que um colega requer sua ajuda para investigar um caso sem respostas ligado ao sumiço de uma família. Ao mesmo tempo, a mulher desse investigador se aproxima de seus novos vizinhos e começa a correr perigo.

Better Call Saul: segunda temporada

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Num flerte com a televisão, a Berlinale abre espaço nobre para a NetFlix em suas telas, narrando os novos golpes do advogado vivido por Bob Odenkirk, sob a batuta do roteirista Vince Gilligan

Where to Invade Next, de Michael Moore

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Com a carreira em xeque após ter sofrido boicotes e campanhas difamatórias, o diretor de Fahrenheit 11 de Setembro (2004) dá mais um tapa na cara do governo americano com este filme-gincana sobre o processo de intervencionismo político dos EUA.

The Commune, de Thomas Vinterberg

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Quatro anos após recuperar o prestígio há muito perdido com A Caça (2012), o diretor de Festa de Família (1998) revira suas memórias de infância para recriar a realidade de um grupo de intelectuais que, na Dinamarca dos anos 1970, resolvem levar uma vida coletiva, morando juntos. Mas desejos encarnados nas coxas de uma jovem beldade vão abalar este projeto de paz e amor.

War on Everyone, de John Michael McDonagh

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O realizador do cult O Guarda (2011) desce aos porões da droga no Novo México para narrar a cilada em que dois policiais corruptos se envolvem depois de uma chantagem. Alexander Skarsgård e Michael Peña lideram o elenco.     

Crosscurrent, de Yang Chao

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Uma fotografia de cair o queixo vem despertando a curiosidade do planisfério cinéfilo por esta produção chinesa, indicada ao Urso, no qual um marinheiro em busca do amor ideal se encanta pelo fantasma de uma jovem.

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