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10 grandes filmes de boxe para quem ama Rocky: Um Lutador

O ringue sempre foi um terreno fértil para Hollywood

21.11.2016, às 08H57.
Atualizada em 21.11.2016, ÀS 09H44

Não é de hoje que o ringue atrai Hollywood com suas histórias de violência, sangue, ganância e salvação. Num cinema tão apaixonado por enredos de sucesso após dificuldades, o boxeador é o herói ideal ao oferecer o próprio sangue para sustentar a família ou atingir seu objetivo. Como outros esportes e a carreira artística, o boxe é também capaz de levar do auge à queda com enorme velocidade e eficiência, bastando que o campeão se entregue às muitas tentações que o sucesso oferece. No aniversário de Rocky: Um Lutador, conheça outras grandes histórias do gênero.

Nocaute (2015)

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Voltar aos ringues equivale a retomar o controle da própria vida para Billy "The Great" Hope após ver sua esposa morrer e perder a guarda da filha. O filme segue a linha da redenção comum a tantas outras histórias de boxe, mas a interpretação de Jake Gyllenhaal é impressionante.

O Vencedor (2010)

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Mark Wahlberg e Christian Bale interpretam os irmãos Micky Ward e Dicky Eklund. Viciado em drogas, Eklund ainda sonha em voltar aos ringues, mas é dando instruções ao irmão que acaba encontrando o caminho da redenção, enquanto Micky precisa da união de sua numerosa família para deixar de ser apenas um lutador que serve de degrau para outros boxeadores. A história deu um Oscar para Melissa Leo, que interpreta a mãe e agente de Micky e para Bale, que alterou seu visual dramaticamente para interpretar Eklund.

A Luta Pela Esperança (2005)

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Lutador na categoria peso pesado, James J. Braddock foi obrigado a abandonar o ringue após fraturar a mão direita e passou a sustentar a família trabalhando no porto. Mas com a Grande Depressão, o trabalho não era frequente, o que o obrigou a retornar aos ringues, onde surpreendeu voltando a vencer. Apelidado “Homem Cinderela”, título original do filme estrelado por Russell Crowe, Braddock se tornou um ídolo popular num momento de crise nacional. Uma das poucas histórias em que o herói não decai rumo ao vício e ao crime.

Menina de Ouro (2004)

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Em meio a tanta testosterona, a história de uma garota que quer ser boxeadora e seu relacionamento com um treinador afetado por um erro do passado é uma rara presença feminina nos filmes do gênero. Hilary Swank interpreta a lutadora, mas como aqui quem busca a redenção é o treinador, é o trabalho de Clint Eastwood que sobressai com a habitual competência.

Touro Indomável (1980)

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Robert DeNiro levou o Oscar por sua interpretação de Jake LaMotta e Martin Scorsese dirigiu o que é considerado o melhor filme de sua carreira. Baseado no livro de memórias de LaMotta, o roteiro acompanha o auge e a decadência do lutador, os momentos no ringue, em que sua violência era aplaudida, e os efeitos de sua personalidade autodestrutiva na vida particular.

O Campeão (1979)

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Segunda refilmagem (as anteriores foram lançadas em 1931 e 1953) da história de um ex-lutador que volta aos ringues para conseguir dinheiro para cuidar do filho que cria sozinho após ser abandonado pela mulher. Não segue a receita dos outros filmes de boxe, apostando mais na emoção entre pai, interpretado por Jon Voight e o filho, o estreante Ricky Schroder, na época com oito anos.

Réquiem Para um Lutador (1962)

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Refilmagem de um roteiro escrito para a TV por Rod Serling e exibido na série Playhouse 90, o longa explora o drama de um lutador obrigado a abandonar o esporte. Interpretado no cinema por Anthony Quinn, Mountain Rivera tenta encontrar trabalho em outras áreas, mas acaba voltando a lutar para ajudar seu agente, que deve dinheiro para a máfia. Uma curiosidade é a participação de Cassius Clay, mais tarde Mohammad Ali, como adversário de Rivera nas primeiras cenas do filme. Como Ali aparece do ponto de vista de Rivera, o lutador foi filmado disparando seus socos na direção da câmera. 

A Trágica Farsa (1956)

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Baseado num caso real de escândalo envolvendo lutas marcadas, este é também o último filme de Humphrey Bogart. Desempregado, o jornalista Eddie (Bogart) aceita fazer a publicidade de um novo lutador, o argentino Toro Moreno (Mike Lane), que não sabe que suas lutas são combinadas. Para Eddie está tudo bem, até que um lutador morre e ele decide deixar o mundo do boxe, escrevendo uma matéria expondo a corrupção das lutas.

Corpo e Alma (1947)

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O primeiro grande filme de boxe, Corpo e Alma deu início à lista de filmes que mostra o esporte como foco para a ganância e a corrupção e capaz de destruir um homem. Estrelado por John Garfield, um dos grandes astros da época, o filme acompanha a história de Charley Davis, amador que se torna profissional para sustentar a família e cujo sucesso o leva a envolver-se com o crime organizado. Estabeleceu grande parte dos elementos típicos do filme de boxe e as cenas de luta, filmadas por James Wong Howe usando patins para circular em volta dos atores, até hoje atraem admiração.

O Invencível (1949)

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Kirk Douglas é Midge Kelly, outro rapaz pobre que encontra no boxe o caminho para o sucesso, mas ao contrário de outros nos filmes do gênero, é capaz de tudo pela vitória. Para ser o campeão, Kelly troca o agente que o descobriu por um empresário envolvido com criminosos, abandona a esposa e também outras mulheres com quem se relaciona e aceita lutas marcadas. Uma história de boxe sem redenção.

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