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Esquadrão Suicida | 5 acertos do filme

Massacrado pela crítica, o filme de David Ayer tem sim elementos muito bons

12.08.2016, às 15H46.

Uma das principais críticas a Esquadrão Suicida é a sua falta de coesão - a soma de suas partes não forma um todo satisfatório. É uma conclusão inevitável, já que, segundo o diretor David Ayer, existem 6 ou7 versões do mesmo filme (ou seja, o estúdio não sabia o que queria com a produção - saiba mais). Com tantos elementos em jogo, o longa tem comete muitos erros, claro, mas há também diversos acertos. A seguir, listamos as coisas mais legais de Esquadrão Suicida:

Amanda Waller e Arlequina

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Embora seu arco no filme seja também questionável (o ser fantástico com quem ela inicia a Força-Tarefa X é quem cria a primeira missão da Força-Tarefa X?), a atuação de Viola Davis é perfeita. Ela é cruel e implacável, como deveria ser. O mesmo vale para Arlequina. A vilã merecia mais do roteiro (leia mais), mas a atuação de Margot Robbie somada ao trabalho de caracterização resultaram em uma personagem que rouba todas as cenas.

Caracterização dos personagens

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Embora o excesso de “conceito” prejudique Coringa, que não tem tempo em cena o suficiente para justificar seu visual gângster ostentação, é preciso admitir o acerto na caracterização dos demais personagens. O figurino consegue ser ao mesmo tempo colorido, fiel aos quadrinhos, e realista, dentro da lógica estabelecida em Homem de Aço. Capitão Bumerangue, por exemplo, ganhou um traje capanga esportivo, mas foi apresentado como um Brony (um fã mais velho de My Little Pony), traço que combina perfeitamente com o lado pitoresco do vilão nas HQs. 

Os poderes de Magia

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O uso da personagem como vilã do filme é questionável, mas as escolhas visuais de David Ayer para retratar seus poderes foram acertadas. Quando June Moone invoca Magia pela primeira vez no longa, com a mão suja da bruxa surgindo embaixo da sua e o ataque da feiticeira no banheiro do metrô mostram todo o potencial não explorado da personagem. A linguagem corporal de Cara Delevingne no lado mau da personagem também é outro ponto alto.

Fan Service equilibrado

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O trecho em que Arlequina e Coringa dançam, reproduzindo a arte de Alex Ross mostra como incorporar o “fan service” à narrativa. O mesmo vale para a mala de Arlequina, preenchida por antigos trajes e armas da vilã.

Escalação do elenco

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Mesmo que o potencial dos personagens não tenha sido aproveitado, a escalação do elenco foi certeira. Analisados individualmente, todos demonstram comprometimento (até o pobre Amarra), fator que deve se provar positivo nas suas próximas aparições no universo cinematográfico da DC.

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