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Pica-Pau | 7 curiosidades sobre o personagem e seu novo filme

Brasileira Thaila Ayala fala sobre experiência no longa internacional

05.10.2017, às 15H15.
Atualizada em 05.10.2017, ÀS 19H01

Pica-Pau: o Filme chegou aos cinemas em um longa que mistura live-action com computação gráfica e tem a participação da brasileira Thaila Ayala. Abaixo reunimos algumas curiosidades dos desenhos clássicos, com curiosidades do longa reveladas pela atriz:

Surgimento do Pica-Pau

Walter Lantz criou o Pica-Pau na década de 40, quando se casou com Grace Stafford. Na noite de núpcias do casal, um pássaro ficou bicando o telhado de onde estavam e o animador teve a ideia de criar o personagem bagunceiro. Em entrevista ao Omelete, Thaila Ayala revela que sempre foi e continua sendo fã do personagem: “Sempre fui fã de desenho animado, e o Pica-Pau é um que gosto desde o começo da infância até agora. Costumo dizer que assisto dois desenhos até hoje: Coragem, o Cão Covarde e o Pica-Pau. E também vejo os filmes em animação nos cinemas”.

Mercado internacional para brasileiros

Embora tenha conseguido a oportunidade, a atriz acredita que há uma grande dificuldade para atores no exterior, já que não há espaço para todos os talentos. “Acho que no Brasil é difícil o dinheiro para o teatro, para a cultura, mas conheço muitos amigos que conseguem viver disso, que produzem a própria peça e não tomam prejuízo. Lá é um pouco mais difícil nesse sentido. Los Angeles é uma cidade feita para indústria, a maioria das pessoas está lá para isso, então realmente não tem espaço pra todo mundo”.

A voz do personagem

Por estar no ar há tantas décadas, o Pica-Pau foi dublado por vários nomes nos EUA, como Mel Blanc e a própria esposa de Lantz, Grace Stafford. No Brasil, o pássaro também ganhou a voz de nomes como Garcia Júnior e Peterson Adriano. No novo filme, Ayala revela que o estúdio queria que sua personagem tivesse um pouco de sotaque, mas havia uma grande preocupação com o inglês: “Como é um filme para crianças, a língua precisava ser perfeita. Alex [Zamm, diretor] me ajudou muito nas mudanças de textos de última hora. Sou infinitamente grata”.

Apenas um teste

Para quem se surpreendeu com Thaila Ayala no elenco do filme, ela revela que ficou dois anos nos EUA apenas estudando. Quando contratou um empresário, seu primeiro teste foi para o longa do Pica-Pau e ela conseguiu o papel. “Não fazia testes há muito tempo, não sabia como era lá. Cheguei abraçando e beijando o produtor de elenco, que é algo normal para os brasileiros, mas não pode fazer isso nos Estados Unidos. Achei que tinha perdido ali”. Depois de ser escolhida, Ayala foi para Vancouver, onde o longa foi rodado.

Primeira animação do Brasil

Poucos sabem, mas o Pica-Pau foi o primeiro desenho exibido na TV Brasileira, ainda na década de 50, na extinta TV Tupi. Apesar de ser um personagem tão clássico no país, a atriz revela que a nova produção não foi pensada apenas para os brasileiros: “Quando peguei o teste, ficou claro que eles queriam uma atriz brasileira, mas no set não houve nenhuma preocupação com isso. Tinha algo do gênero para o mercado americano, em ter uma didática de falar com a criança em inglês, mas não teve um foco específico para um local ou outro”, afirma.

Reconhecimentos

O Pica-Pau fez tanto sucesso na década de 40, que chegou a ganhar uma estrela na Calçada da Fama e também teve sua música-tema indicada ao Oscar em 1948. Além de apresentar o personagem para uma nova geração, o novo filme também tem o objetivo de deixar o pássaro mais real: “O Pica-Pau que nós conhecemos está lá, o tradicional, só que é uma mistura de desenho com live-action. Na animação, ele joga as pessoas de ribanceiras e na vida real não dá para fazer isso. Ele quase faz (risos), mas tem um limite. Esse é a única diferença: trazer o Pica-Pau para a vida real”, diz a atriz.

Animação e live-action

Em 2012, o filme do Pica-Pau foi anunciado pela Universal Pictures totalmente em computação gráfica. O projeto seria da Illumination e teria o estilo das animações do estúdio, como Meu Malvado Favorito. Com o tempo, o filme foi alterado para incluir atores e Ayala precisou usar a imaginação do set para “interagir”, com o protagonista digital. “Foi difícil, porém divertido. Muitas vezes tínhamos o ponto de referência, que era uma bola, e na maioria das vezes não. Então era na imaginação mesmo. Ao mesmo tempo em que tínhamos esse desafio, também era divertido, ríamos um dos outros”.

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