Emma Watson defendeu críticas de que a nova versão de A Bela e a Fera retrata um relacionamento abusivo.
Questionada sobre este debate em entrevista à EW, a atriz, que é uma das mais engajadas com o feminismo em Hollywood, respondeu: "É algo com o qual lutei no começo: uma espécie de Síndrome de Estocolmo sobre essa história. Isso é quando um prisioneiro pega características e se apaixona por quem o prende. Mas a Bela briga e discorda da Fera constantemente. Ela não tem nenhuma das características da Síndrome de Estocolmo porque mantém sua independência, mantém a liberdade de expressão."
Watson argumenta que a nova versão do filme retrata o quanto ela odeia estar presa. "Não existe essa de 'vou vencer esse cara com bondade'. Ela devolve o que recebe. Ele soca a porta, ela soca de volta. Ela o desafia: 'você acha que vou jantar com você - é claro que não, estou presa aqui'. A Bela e a Fera começam essa história de amor se irritando de verdade, e não se gostando muito. Eles constroem uma amizade, e muito, muito, muito lentamente isso os leva a se apaixonar", diz.
O elenco conta com Luke Evans (Gaston), Emma Watson (Bela), Emma Thompson (Sra. Potts), Kevin Kline (Maurice), Ian McKellen (Cogsworth), Gugu Mbatha-Raw (Plumette), Ewan McGregor (Lumiere) e Stanley Tucci (que viverá um piano falante). A direção é de Bill Condon (A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 e A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2). Dan Stevens será a Fera.
Lançada em 1991, a versão animada de A Bela e a Fera faturou mais de US$ 375 milhões e recebeu uma rara indicação ao Oscar de Melhor Filme. O longa com atores e computação gráfica chegará aos cinemas no dia 16 de março de 2017.
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