Death Note, novo filme da Netflix que adapta um clássico anime de mesmo nome, criou polêmica logo no anúncio dos dois atores que interpretariam L (Lakeith Stanfield) e Light (Nat Wolff). A produção tentou escalar dois atores asiáticos para os papéis, mas não conseguiram.
Em entrevista ao Buzzfeed, Masi Oka, um dos produtores, explicou o motivo de não terem conseguido. "Fizemos uma extensa pesquisa, mas não conseguimos encontrar nenhum ator asiático que falasse inglês perfeito", disse. A declaração não foi bem aceita pelos fãs e Oka precisou retificar a entrevista ao Buzzfeed.
"Eu quis dizer atores que realmente nasceram na Ásia. Ao mesmo tempo, imaginei que as pessoas entenderiam que ao sair do Japão e fazendo um filme nos EUA ele se tornaria mais global", explicou o ator/produtor.
Wolff (A Culpa é das Estrelas, Cidades de Papel) vive Light Turner - que mudou de sobrenome para a versão ocidental -, um estudante que encontra um caderno que causa a morte de quem tem o nome escrito nele. Depois de constatar o assombroso efeito, ele começa a exterminar criminosos, sob a alcunha de Kira. Logo ele passa a ser caçado por L (Lakeith Stanfield), o maior detetive do mundo. Além da versão americana, o mangá ganhará mais um filme com atores no Japão - veja o trailer.
Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC, além de adaptações a outras mídias. O longa da Netflix estreia em 25 de agosto.