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Festival de Berlim seleciona mais três filmes brasileiros

Drama LGBT com Armie Hammer entra na mostra Panorama

25.01.2017, às 16H11.
Atualizada em 25.01.2017, ÀS 17H05

Berlim é do Brasil: três produções com DNA nacional foram selecionadas para o festival alemão, um dos mais conceituados da indústria cinematográfica (atrás só de Cannes Veneza), cuja 67ª edição vai de 9 a 19 de fevereiro. Divulgadas nesta quarta (25), as novas aquisições vão para a seção Panorama da Berlinale: na seara da língua portuguesa, entraram o longa-metragem Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky – descrito como um painel afetivo de três gerações em São Paulo, tendo Maria Ribeiro Paulo Villena no elenco – e o curta Vênus - Filó a Fadinha Lésbica, de Sávio Leite. Ainda no Panorama, mas entre os títulos falados em inglês, entrou Call Me By Your Name, o novo trabalho do italiano Luca Guadagnino (de Um Sonho de Amor), cuja produção é assinada pelo carioca radicado em SP Rodrigo Teixeira, a partir de sua RT Features, a mesma de sucessos como Alemão (2014). Atualmente em exibição no Festival de Sundance, nos EUA, este drama de tintas LGBT da RT traz o galã Armie Hammer (de O Agente da U.N.C.L.E.) no elenco.

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Baseado em um romance de André AcimanCall Me By Your Name narra uma história de amor gay, com base em roteiro do mestre do romantismo James Ivory, entre um adolescente e um visitante da casa de seus pais numa casa de colina em Cremona.

Desde 2008, ano da vitória de Tropa de Elite na Berlinale, não se via uma esquadra brasileira tão ampla no evento germânico: 13 títulos. Até o momento, contando com o filme de Laísa participação brasileira – falando português - inclui nove longas, três curtas e mais a produção Brasil-Itália-França-EUA de Guadagnino. Na competição oficial concorre Joaquim, de Marcelo Gomes, sobre os bastidores da Inconfidência Mineira. Na seção Panorama, ainda não completa, entraram Pendular, de Julia Murat, e Vazante, de Daniela Thomas. Na mostra Geração, estão A Mulher do Pai, de Cristiane OliveiraAs Duas Irenesde Fábio Meira; e Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança. E João Moreira Salles lançará o seu No Intenso Agora por lá no Panorama Dokumente, encerrando um jejum de dez anos sem lançar filmes depois da consagração de Santiago. No Fórum entrou ainda Entraram ainda no festival os curtas Estás Vendo Coisas, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (este na briga pelo Urso de Ouro) e Em Busca da Terra Sem Males, de Anna Azevedo (que ficou na mostra Generation KPlus).

Laureado no dia 8 com o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro por Elle, o diretor holandês Paul Verhoeven presidirá o júri da briga pelo Urso de longas. A seleção dos curtas a serem premiados será feita por um time de jurados composto por Christian Jankowski, professor na Stuttgart State Academy of Art and Design, pela curadora do Metropolitan Museum of Art de Nova York Kimberly Drew e pelo pelo director artístico do SANFIC Santiago International Film Festival, o pesquisador Carlos Núñez.

Tendo como filme de abertura (em competição) o drama musical Django, de Etienne Comar, sobre o jazzista Django Reinhardt (1910-1953), o Festival de Berlim já confirmou a exibição hors-concours de dois dos longas mais aguardados pelo filão pop do mercado cinematográfico em 2017: a terceira aventura solo do mutante WolverineLogan, de James Mangold, e T2 –Trainspotting, de Danny Boyle. Numa aposta em um perfil pop, o evento projetará Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final – 3D em sua sessão de clássicos. Até sexta ainda tem programação para ser anunciada.

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