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Festival de Cannes | Polêmica com filmes da Netflix muda regras do evento

Agora todos os concorrentes precisam ter estreia em cinema na França

10.05.2017, às 16H43.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H37

Avesso historicamente à presença da televisão num espaço considerado sagrado só para o cinema, com raríssimas sessões apenas para telefilmes HBO com diretores de muito prestígio, o Festival de Cannes causou surpresa (e gerou protestos) este ano ao abrir vagas, na briga pela Palma de Ouro, a dois longas-metragens da grife NetflixThe Meyerowitz Stories e Okja.

Em função de um boato de que os filmes, dirigidos por Noah Baumbach Bong Joon Horespectivamente, poderiam ser excluídos da mostra competitiva, que vai de 17 a 28 de maio, pelo fato de não terem projeção em circuito, a direção do evento soltou uma nota na manhã desta quarta garantindo a permanência de ambos, mas anunciando mudanças em seu regulamento.

O Festival alega ter negociado com a emissora digital uma possível temporada de ambos no parque exibidor francês, mas não teve sucesso. Com isso, agora, surge uma nova regra: para concorrer em Cannes, um filme tem a obrigação de concordar em ser distribuído em salas de cinemas da França, mesmo indo para outra janela de exibição (como a TV) logo na sequência.

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