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La Cordillera | Novo filme de Ricardo Darín ganha primeiras imagens exclusivas

Longa de Santiago Mitre é a produção argentina mais esperada do ano

14.03.2017, às 12H06.
Atualizada em 14.03.2017, ÀS 13H05

Premiado em Cannes em 2015 com Paulina, o diretor Santiago Mitre - roteirista mais disputado da Argentina quando o assunto é cinema político – está finalizando o filme mais esperado de seu país este ano: La Cordillera (A Cordilheira), um thriller estrelado por algumas das maiores estrelas da América Latina. A produção conta com Ricardo Darín (de O Filho da Noiva) como chamariz de uma trama sobre um encontro de cúpula entre líderes do continente, no qual os rumos das Américas serão definidos. Estão em cena atores do Chile (Paulina GarcíaAlfredo Castro), do México (Daniel Giménez Cacho) e do Brasil (Leonardo Franco). Cogita-se ainda uma participação do astro americano Christian Slater, não confirmada pelo diretor. Confira as primeiras fotos da produção:   

Em meio ao processo de pós-produção, não tenho ainda muita clareza do que produzimos, mas já posso assegurar que as contradições governamentais e as figuras presidenciais que retratamos são invenções, são ficção, mas ainda não sei como elas vão dialogar com o presente, o passado ou o futuro do nosso continente, uma vez que a política é muito transitória e imprevisível”, diz Mitre ao Omelete, por email, numa pausa da finalização do longa, centrado em um conclave de presidentes na cordilheira chilenas.

No longa-metragem, um presidente argentino visita este conclave em meio a um conflito político e familiar: um caso de corrupção em seu país, que envolve sua filha e seu ex-genro, ameaçando a paz de sua nação. As filmagens se dividiram entre uma série de locações no Chile e Buenos Aires.

Os presidentes ali presentes debatem a criação de uma empresa multinacional de hidrocarburetos. Pactos, alianças e discussões são apresentados no filme, num debate sobre a conformação desse projeto”, explica Mitre. “Será que este projeto convém a todas as nações ali envolvidas? O México tenta empurrar a participação dos EUA no negócio. O Brasil, o gigante da América do Sul, tenta proteger seu território. Argentina entra como uma aliada do Brasil, mas se move também entre vocês e o México, num debate entre as políticas nacionalistas e as de livre mercado”.

Segundo Mitre, a presença de Darín, o mais popular ator argentino, foi essencial para o equilíbrio entre os atores. “O personagem de Ricardo é muito complexo, tanto pelo que fala quanto pelo que esconde, tanto pelo que revela publicamente quanto pelo que só revela em âmbito privado. É essa figura que conduz a trama”, diz MitreNo meu método de direção, preciso estabelecer uma aliança forte com os atores e compartilhar o processo de criação com eles. E, nesse aspecto, a presença de um ator apaixonado por cinema como Ricardo é fundamental”.

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