Há
uma centena de versões de Tarzan, criação
máxima de Edgar Rice Burroughs, no cinema e na televisão.
As primeiras datam da alvorada do cinema, na década de 1910, seguidas
por uma explosão de filmes nas décadas de 1930, 40 e 50, quando
o personagem foi imortalizado na figura do nadador olímpico romeno Johnny
Weissmuller.
Mas aos poucos o fascínio pelo herói foi caindo, juntamente com a desmistificação do continente Africano. Recentente, porém, tivemos uma fracassada tentativa de atrair o público adolescente com o personagem (a série de TV cancelada de 2003) e um pouco antes, em 1999, a Disney deu sua visão animada da história (que ganhou até continuação nos DVDs). Mas desde 1984, com Greystoke (de Hugh Hudson), estrelado por Christopher Lambert, não se vê uma adaptação fiel da obra.
Pois a Warner Bros. Pictures e o produtor Jerry Weintraub pretendem explorar novamente as histórias do Homem-Macaco, desenvolvendo um novo filme do personagem. E para a direção, querem o cada vez mais requisitado Guillermo del Toro.
O diretor de O labirinto do fauno, Hellboy e A espinha do diabo parece interessadíssimo (e muito provavelmente já aceitou a proposta, pois já fala como o dono do projeto): "Eu adoraria criar uma nova versão, que fosse ainda um filme-família, mas que desafiasse os limites do gênero, como eu gosto. Há temas fortes na história de uma criança indefesa que cresce num dos ambientes mais hostis possíveis", explica, acrescentando que o filme retomaria as origens da obra original.
Outro que está negociando para embarcar no projeto é John Collee, o roteirista de Mestre dos mares e do recente sucesso Happy Feet: O pingüim. Ele trabalhará sozinho, pois Del Toro está cuidando de Hellboy 2. "Ele tem um grande senso de aventura e do inóspito e selvagem", conclui Del Toro.
Mais um ótimo filme a ser perseguido pela Cozinha, portanto.
