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Os Saltimbancos Trapalhões | "O humor deles é a maior referência de comédia circense do país", diz vilão

Nelson Freitas fala sobre o prefeito corrupto que encarna no 50º filme de Renato Aragão

04.01.2017, às 21H15.
Atualizada em 04.01.2017, ÀS 22H04

Figura cativa do elenco de Zorra Total, famoso no cinema por participações como coadjuvante na franquia Muita Calma Nessa Hora, o humorista Nelson Freitas passa para o Ladro Negro da comédia ao assumir o papel de inimigo nº1 de Didi Mocó em Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood, o 50º filme de Renato Aragão, cuja estreia acontece em 19 de janeiro. Espécie de homenagem ao filme Os Saltimbancos original, de 1981, a produção dirigida por João Daniel Tikhomiroff (de Besouro) põe Freitas na pele de Aurélio Gavião, prefeito corrupto que fará toda sorte de negociata ilegal para destruir o circo do velho Barão (vivido por Roberto Guilherme, o Sargento Pincel), onde Didi planeja um musical. Seu visual é de caubói. Mas nobreza de vaqueiro ele não tem nenhuma.  

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Eu tenho 55 anos hoje, o que significa que desde a minha mais tenra juventude os Trapalhões fizeram parte do meu imaginário, servindo como referência de um tipo de humor circense, o melhor humor circense do Brasil”, elogia o ator, paulista de Mogi das Cruzes, que impressionou a crítica na exibição do filme para a imprensa pelo perfil hilário de seu vilão: um político de sotaque carregado, mulherengo e desonesto, que inventa as mais estapafúrdias ideias para ocupar o terreno do circo do Barão, inclusive criar nele um show de mulatas e uma quadra de paintball. “Foi mais do que uma honra poder contracenar com Renato. Este era um filme que eu aceitaria fazer mesmo que para ser o faxineiro do circo”. 

Preparado para estrelar no palco uma adaptação do romance pulp, do cultuado autor teuto-americano Charles Bukowski (1920-1994), chamada Uísque com Água (prevista para março no Teatro dos Quatro, no Rio), Freitas faz de Gavião um escroque que pode levar ao fim os planos de Didi, ameaçando a paz do casal Karina (Letícia Colin) e Frank (Emílio Dantas).

Embora eu tenha ficado mais conhecido pelo humor, minha origem como ator é no drama”, diz Freitas. “Este vilão resgata elementos do início da minha carreira”. 

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